O treinador do FC Porto, André Villas-Boas considera que a equipa dificilmente repetirá o feito conseguido esta época de fazer um campeonato de futebol sem sofrer derrotas.
O treinador do FC Porto, André Villas-Boas considera que a equipa dificilmente repetirá o feito conseguido esta época de fazer um campeonato de futebol sem sofrer derrotas.
No final do jogo com o Marítimo (2-0), relativo à 30.ª e última jornada da Liga portuguesa de futebol, o técnico portista afirmou ainda que o segredo que define a época brilhante da sua equipa se baseou na forma como foi potenciado o talento dos jogadores que dispõe no plantel.
“O momentos histórico que hoje vivemos, dificilmente se repetirá, pois a qualidade competitiva na era moderna é grande, o que torna este facto muito difícil de acontecer. Acabámos com uma diferença anormal de pontos”, observou.
O técnico revelou parte do segredo da boa época dos dragões, sublinhando a motivação demonstrada pelos seus jogadores.
“Potenciar o talento que os jogadores do FC Porto têm, foi o nosso segredo. Temos à nossa disposição muitas soluções e isso foi muito importante ao longo da temporada. Fomos uma equipa que foi estabelecendo objetivos e os foi cumprindo, sempre com grande motivação”, explicou.
Relativamente ao jogo com o Marítimo, André Vilas Boas afirmou que “a primeira parte foi bem conseguida por parte do FC Porto, marcando e criando outras situações”, enquanto na segunda, o Marítimo criou “problemas”. “Felizmente evitámos que o adversário marcasse, pois poderia complicar a nossa tarefa”, acrescentou.
Questionado sobre se tinha gostado dos dois reforços – Kléber e Djalma - para a próxima época, o técnico portista afirmou apenas que ninguém ainda lhe comunicou pessoalmente, pelo que nada poderia dizer.
Por sua vez, o técnico do Marítimo, Pedro Martins eferiu que o jogo com o FC Porto “foi um espelho da época”.
“Não entrámos muito bem no jogo, cometemos dois erros individuais, permitindo ao adversário fazer dois golos, com extrema eficácia. A primeira parte foi pouco intensa, equilibrada, mas não muito bem conseguida. Na segunda parte, tivemos três ou quatro situações flagrantes, mas não conseguimos marcar”, explicou.
Pedro Martins queixou-se dos níveis de concretização e admitiu que a equipa pagou essa gatura.
“Provavelmente fomos das equipas, ao longo da época, que mais oportunidades criou, mas os nossos índices de finalização foram manifestamente baixos e acabámos por pagar essa fatura. Temos uma linha da frente muito jovem e terá pesado nesse aspeto”, rematou.
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