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EUA: Pós-Graduados portugueses disponíveis para apoiar empresas em internacionalização

 A Associação Luso-Americana de Pós-graduados (PAPS) quer que as empresas portuguesas olhem mais para os estudantes de ensino superior que estão nos Estados Unidos como um “recurso” na sua internacionalização.

  • Economia
  • Publicado: 2011-04-12 11:03
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa
A Associação Luso-Americana de Pós-graduados (PAPS) quer que as empresas portuguesas olhem mais para os estudantes de ensino superior que estão nos Estados Unidos como um “recurso” na sua internacionalização.

“Os nossos membros são muito valiosos: estão dentro da cultura e dos mercados, entendem o pulso da economia americana. Achamos que é uma via ótima para a globalização das empresas portuguesas”, disse à Lusa o presidente da PAPS, Rogério Candeias, jovem investigador na área da biotecnologia.

Em vias de ser substituído, já no próximo fim de semana, por uma nova direção, Rogério Candeias afirma que uma das prioridades do seu mandato foi “dar a conhecer a PAPS a Portugal”, contactando empresas e mostrando que os seus membros são um “recurso que as empresas podem recrutar”, com grande qualificação.

A associação, que realiza o seu 12.º Fórum a 16 e 17 de abril em Nova Iorque, esteve também envolvida no recente projeto Global Strategic Innovation, da consultora portuguesa Leadership, que no mês passado levou um grupo de empresas tecnológicas portuguesa aos centros de inovação de Sillicon Valley e de Boston.

“Depende das empresas portuguesas. Começa a haver mais empresas a dar o passo. É um vetor para as empresas. Nós [pós-graduados portugueses] estamos organizados, outros não”, adiantou à Lusa.

Com o patrocínio do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o XII Fórum da PAPS vai contar com a presença do ministro da Ciência, Mariano Gago, e do embaixador em Washington, Nuno Brito.

Está ainda prevista a presença de João Caraça, diretor do Serviço de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian, de Aires Soares, líder da Delegação Científica da União Europeia nos EUA, de Gabriel Alonso, CEO do Grupo EDP Renováveis, entre outros.

Este ano, será entregue pela primeira vez o prémio Leadership 2010, em parceria com a consultora Leadership, estando na lista de finalistas o jovem empreendedor Vasco Pedro, o investigador João Canning-Clode, a cientista Cristina Correia e um jovem empresário em Sillicon Valley, Ricardo Oliveira.

O júri do prémio inclui o neurocientista António Damásio, o professor de economia Miguel Villas-Boas (Califórnia Berkeley) e Onésimo Almeida (Brown University).

Entre os temas em discussão no Fórum estará o papel da diáspora científica no desenvolvimento do país.

Segundo Rogério Candeias, 75 por cento dos mais de 500 membros da PAPS dizem querer voltar a Portugal, e geralmente fazem-no, ou lançando as suas próprias empresas ou aproveitando oportunidades no país, mas a situação de crise veio criar uma incógnita.

“Não sei como será este ano. Tentámos trazer pessoas [ao Fórum] que nos possam ajudar a motivar os membros a voltar para Portugal”, disse Candeias.

Cerca de 250 membros da associação já não estão nos Estados Unidos, tendo voltado a Portugal ou partido para outros países europeus.

A nova direção da PAPS, que sai da única lista apresentada, será encabeçada por Ricardo Vidal, biólogo português radicado no Canadá.

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