Guy Schuller, porta-voz de Jean-Claude Juncker, sublinhou que os moldes da ajuda só poderão ser definidos após a avaliação que será levada a cabo pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), mas apontou que “não há nada nos estatutos” do fundo de assistência europeu que imponha prazos mínimos na prestação do auxílio.
Na quarta-feira, após o anúncio do primeiro-ministro, José Sócrates, do pedido de assistência financeira à Comissão Europeia, o líder do PSD disse que o seu partido está disponível para apoiar “um quadro de ajuda mínimo” a negociar pelo atual executivo de gestão, “até que possa ser eleito em Portugal um Governo com força e com credibilidade suficiente para negociar um quadro de ajuda mais completo de médio e longo prazo”.
Confrontado com estas declarações de Pedro Passos Coelho, e questionado pela Lusa sobre se é legalmente exequível a negociação de um pacote de ajuda com cariz temporário até às eleições legislativas antecipadas de 05 de junho, o porta-voz de Schuller respondeu afirmativamente.
“Tecnicamente, vejo essa possibilidade”, declarou Guy Schuller, ressalvando sempre que caberá agora à Comissão, BCE e FMI fazerem uma avaliação das necessidades do país e negociar com as autoridades portuguesas um programa de ajuda, eventualmente mínimo, até às eleições.
Na quarta-feira à noite, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, indicou que garantiu a José Sócrates que o pedido de ativação dos mecanismos de auxílio financeiro será tratado “da forma mais expedita possível, de acordo com as regras pertinentes”.
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