O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) prepara-se para deixar de ser apenas consumidor para passar a ser fornecedor de serviços de Telemedicina através dos seus especialistas, disse o presidente do conselho de administração daquela unidade de saúde.
O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) prepara-se para deixar de ser apenas consumidor para passar a ser fornecedor de serviços de Telemedicina através dos seus especialistas, disse o presidente do conselho de administração daquela unidade de saúde.
Miguel Castelo Branco adiantou que os médicos especialistas de Urologia, Hematologia e Imunoalergologia «vão passar a prestar consultas em regime de complementaridade com as consultas presenciais a unidades de saúde onde esses especialistas são deficitários»
Nesta primeira fase o CHCB vai fornecer o serviço aos hospitais da Guarda e de Castelo Branco já nas próximas semanas.
O Hospital Amato Lusitano vai fornecer ao Centro Hospitalar Cova da Beira e ao Hospital Sousa Martins consultas por Telemedicina em Nefrologia.
Em 2013 o CHCB realizou 421 consultas por Telemedicina em Cardiologia Pediátrica, Genética, Ginecologia, Oncologia e Dermatologia aumentando quase para o dobro o número de consultas [231] realizadas em 2012.
Nos primeiros dois meses deste ano o CHCB já realizou mais de uma centena de consultas por Telemedicina tendo acrescentado a consulta de cirurgia vascular às especialidades já existentes.
As consultas por Telemedicina são realizadas entre médicos do CHCB e especialistas do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, IPO de Coimbra, Hospital do Espírito Santo, em Évora e Centro Hospitalar Tondela/Viseu.
A utilização da Telemedicina permite a observação, diagnóstico, tratamento e monitorização do utente o mais próximo possível da sua área de residência com recurso a um computador ligado à internet e uma webcam.
A Telemedicina aumenta a acessibilidade às consultas de especialidades médicas, aumenta a equidade, proporcionando a possibilidade de todos os utentes receberem a melhor qualidade de cuidados de saúde, reduz os custos associados (transportes e absentismo) e reduz as distâncias entre os serviços de saúde.
Segundo Miguel Castelo Branco, a Telemedicina é uma aposta do centro hospitalar para os próximos anos porque «resolve situações em que a racionalidade aponta para que devem ser consultados especialistas onde quer que estejam de forma a ouvir a melhor opinião e, noutros casos, ajuda a resolver a ausência ou insuficiência de especialistas, permitindo o acesso potencial à melhor opinião»
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