15 anos e 6 meses de prisão foi a pena aplicada pelo tribunal de Castelo Branco a João Pedro, o jovem que em novembro de 2009 assassinou à facada a ex-namorada à porta da casa dos país dela no bairro do Valongo.
15 anos e 6 meses de prisão foi a pena aplicada pelo tribunal de Castelo Branco a João Pedro, o jovem que em novembro de 2009 assassinou à facada a ex-namorada à porta da casa dos país dela no bairro do Valongo.
O tribunal não deu como provada a premeditação do crime, e por isso João Pedro foi condenado pelo crime de homicídio simples e não de homicídio qualificado como era acusado.
Com medidas de segurança reforçadas, a sala do tribunal estava cheia de populares, amigos e familiares da vitima .
A leitura do acórdão foi interrompida por alguns minutos quando a Juíza Maria João Lopes anunciou a pena aplicada. A assistência revoltou-se e ouviram-se palavra de desagrado, o pai da vitima insurgiu-se contra o tribunal, e teve que abandonar a sala.
João Pedro foi condenado a 15 ano por homicídio simples, e 1 ano por ofensa à integridade física, do pai da Carla. O que resulta num cumulo jurídico de 15 anos e 6 meses de prisão.
Um dos advogados da família da vitima, Pedro Fernandes, afirmou no final que “tivemos um problema sério para a qualificação do crime de homicídio, a acusação que chegou a julgamento estaria com algumas deficiências, que impossibilitaram a classificação de homicídio qualificado”. O advogado adianta que só depois de analisar o acórdão saberá se vai ou não haver recurso.
O arguido foi ainda condenado a pagar mais de 200 mil euros à família da vitima por danos causados, patrimoniais e não patrimoniais.
Pedro Fernandes destaca que ao nível de valorização do dano de morte, foram aplicados valores significativos “estes 70 mil euros é uma decisão importante ao nível da valorização deste tipo de dano”.
À porta do tribunal uma pequena multidão aguardava a saída do jovem, e os ânimos aqueceram quando este saiu do edifício e entrou para o carro celular.
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