A seleção sueca de futebol cumpriu o seu “destino” no Grupo C de qualificação para o Mundial de 2014, terminando atrás da favorita Alemanha, com a qual protagonizou dois jogos para mais tarde recordar.
A seleção sueca de futebol cumpriu o seu “destino” no Grupo C de qualificação para o Mundial de 2014, terminando atrás da favorita Alemanha, com a qual protagonizou dois jogos para mais tarde recordar.
Em Berlim, num jogo arbitrado por Pedro Proença, os suecos protagonizaram a mais sensacional recuperação da fase de apuramento, empatando 4-4 depois de terem chegado aos 60 minutos a perder por 4-0, com Zlatan Ibrahimovic a iniciar a “revolta”, marcando um dos seus seis golos no agrupamento.
Os germânicos responderam no último jogo, em Solna, impondo-se por 5-3 depois de terem estado em desvantagem por 2-0, num jogo em que os suecos estiveram privados do jogador do Paris Saint-Germain, “estrategicamente” a cumprir castigo.
O médio Sebastian Larsson, jogador dos ingleses do Sunderland, foi o único jogador que cumpriu, sempre como titular, os 10 jogos dos suecos na fase de qualificação, enquanto Ibrahomovic foi o melhor marcador, com seis, contra três de Johan Elmander.
A Suécia venceu os dois primeiros jogos, mas esteve longe de impressionar em ambos, tanto no 2-0 caseiro ao Cazaquistão, selado já nos descontos, e no 2-1 no reduto das Ilhas Faroé, onde Ibrahimovic marcou o primeiro de vários golos decisivos.
O avançado voltaria a ser determinante com um “bis” na receção às Ilhas Feroé (2-0), o golo solitário no Cazaquistão (1-0) e o tento que garantiu o triunfo na receção à Áustria, aos 86 minutos.
Seguiu-se o jogo na Alemanha, que mostrou o pior e o melhor a Suécia: quando Ozil fixou o 4-0 para os anfitriões aos 56 minutos, parecia que os suecos estavam a caminho de sofrer uma goleada histórica, mas Ibrahimovic (62), Lustig (64), Elmander (76) e Elm (90+3) selaram o impensável 4-4.
As “nuvens negras” regressaram nos dois jogos seguintes, com a equipa orientada por Erik Hamrén a conceder um “nulo” em casa frente à República da Irlanda e a perder por 2-1 na Áustria.
Foi a partir desta altura que entrou verdadeiramente em cena Ibrahimovic, com a Suécia a disparar para quatro vitórias seguidas, com as Ilhas Faroé (2-0), na República da Irlanda (2-1, depois de ter estado a perder), no Cazaquistão (1-0) e com a Áustria (2-1), no jogo que selou os “play-offs”.
O avançado também viu face aos austríacos o amarelo que lhe limpou o “cadastro” para os jogos com Portugal e o afastou do último jogo do grupo, com a Alemanha, que virou o resultado de 0-2 para 5-3 muito por força do “hat-trick” de Andre Schurrle e terminou destacada no topo do Grupo C, oito à frente dos suecos.
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