Chama-se Lisgoa, o novo disco e projecto de António Chainho que é mais uma escala no mapa dos afectos que o guitarrista tem desenhado no planeta.
As sonoridades de Lisgoa vão ouvir-se esta noite no cine-teatro avenida.
Chama-se Lisgoa, o novo disco e projecto de António Chainho que é mais uma escala no mapa dos afectos que o guitarrista tem desenhado no planeta.
Um espectaculo hoje, dia 11, às 21.30 no cine-teatro avenida.
Desta vez viajou para a Índia e encontrou cumplicidades e diferenças que quis trazer para o seu mundo musical e partilhá-lo connosco. Os cúmplices nesta aventura não poderiam ser melhores, para os temas cantados em Hindi, tem a espantosa voz de Rubi; e para a ponte portuguesa conta com Isabel Noronha, companheira de aventuras musicais anteriores e que garante a alma fadista nesta longa viagem. Tiago Oliveira na guitarra clássica, Paulo Sousa na cítara, Manú Teixeira nas tablas e percussões, e Carlos Barreto Xavier na direcção musical e teclado, completam a equipa de viajantes que fizeram nascer Lisgoa.
Depois do Brasil e de África, a guitarra portuguesa passa pela Índia, num casamento entre o sagrado e o profano, entre a lágrima e a festa.
O ponto de partida e de chegada desta viagem é universal, como há muito António Chainho tem mostrado, esta jornada começa e acaba na alma. E nesse aspecto, Lisgoa é um dos mais belos descobrimentos.
“Parece sempre que não há mais nada para fazer – mas há” diz o mestre António Chainho, que quase sem querer resume numa frase a sua longa carreira e a vontade que a move. O mundo parece não chegar para o homem que fez da guitarra portuguesa o seu amor e a sua missão. Depois de acompanhar os grandes fadistas do seu tempo, António Chainho sentiu a necessidade de afirmar o que lhe estava na alma. Não se podia limitar ao fado. Nessa altura, tomou a corajosa decisão de se lançar como solista.
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