PCP apresenta sete «propostas para libertar Portugal do desastre»

O Partido Comunista Português (PCP) apresenta sete «propostas para libertar Portugal do desastre» porque «o país não aguenta mais!» e considerou «urgente» pôr fim ao Governo de Passos Coelho e Paulo Portas.

 

  • Economia
  • Publicado: 2013-03-05 07:33
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Partido Comunista Português (PCP) apresenta sete «propostas para libertar Portugal do desastre» porque «o país não aguenta mais!» e considerou «urgente» pôr fim ao Governo de Passos Coelho e Paulo Portas.

«O país não aguenta mais a política de exploração, empobrecimento e desastre nacional», disse o membro da comissão política dos comunistas Vasco Cardoso, numa declaração lida na sede lisboeta da Soeiro Pereira Gomes.

O PCP defende a «imediata renegociação da dívida pública, nos seus prazos, juros», mas também nos «montantes». O secretário-geral socialista, António José Seguro, tinha apelado à negociação com a troika da dilatação no tempo e nos encargos com a dívida, face aos ministros de Estado Paulo Portas e Vitor Gaspar, respetivamente dos Negócios Estrangeiros e das Finanças.

«O aumento dos salários, a começar pelo salário mínimo nacional, das pensões e dos apoios sociais» é outro dos pontos coincidentes com as iniciativas apresentadas pelo PS.

Contudo, os comunistas vão mais além, ao advogar «o fim das privatizações e a recuperação da propriedade social dos sectores básicos e estratégicos da economia, a começar pela banca».

«A alteração radical da política fiscal, rompendo com o escandaloso favorecimento da banca, da especulação financeira, dos lucros dos grupos económicos nacionais e transnacionais e aliviando a carga fiscal sobre as massas laboriosas» e o «alargamento e democratização do acesso ao Serviço Nacional de Saúde e à Escola Pública, assim como a defesa do caráter público e universal da Segurança Social», são outras medidas.

Vasco Cardoso apontou ainda como essenciais um «efetivo cumprimento da Constituição da República e a intransigente defesa da soberania nacional face às imposições e condicionalismos impostos pelas grandes potências e pela União Europeia».

Os comunistas sublinham que, «em pouco mais de um ano e meio, foram destruídos mais de 400 mil postos de trabalho e quase um milhão e meio de portugueses estão desempregados», «a pobreza atinge um quarto da população vítima do roubo nos salários e nas pensões, dos cortes nos apoios sociais, do aumento dos preços e dos impostos», enquanto «a distribuição da riqueza entre capital e trabalho aproxima-se da do tempo do fascismo».

«Impõe-se pôr fim ao governo PSD/CDS e à política de direita. Impõe-se a realização de eleições antecipadas», lê-se ainda no texto da declaração de Vasco Cardoso.

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