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UGT critica cortes cegos e inaceitáveis do FMI que põem em causa Constituição

A UGT defendeu hoje que as conclusões do relatório do FMI com propostas para cortes nas funções sociais do Estado são “absolutamente inaceitáveis”, resultando em “cortes cegos” que põem em causa a Constituição.

 

  • Economia
  • Publicado: 2013-01-09 10:46
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A UGT defendeu hoje que as conclusões do relatório do FMI com propostas para cortes nas funções sociais do Estado são “absolutamente inaceitáveis”, resultando em “cortes cegos” que põem em causa a Constituição.

“As conclusões do relatório são absolutamente inaceitáveis. Não é aceitável que se ponha em causa a Constituição, que se destrua a vida das pessoas e que não haja qualquer nível de preocupação com a melhoria do funcionamento da administração pública. O que é apontado são cortes cegos que vão, na prática, destruir a função pública e um pior Estado Social”, criticou o secretário-geral da intersindical UGT, João Proença.

O aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões são algumas das medidas propostas do Fundo Monetário Internacional num relatório pedido pelo Governo sobre o corte nas funções do Estado.

No relatório, divulgado hoje pelo Jornal de Negócios, mas que tem data de dezembro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) detalha medidas que “poderão aumentar a eficiência do Estado, reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise”.

No relatório, é referido que os polícias, os militares e os professores “continuam a ser um grupo privilegiado na sociedade”, que os médicos têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias) e os magistrados beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões dos juízes em linha com os salários”.

De acordo com o FMI, o corte dos salários dos funcionários públicos e nas pensões são as duas vias centrais para a redução do peso do Estado.

“É bom lembrar que estas medidas surgem a pedido do Governo e por proposta do Governo, nem sequer foi uma exigência da ‘troika’. Esperamos pelo relatório global para o poder analisar, mas à partida as medidas são claramente inaceitáveis”, concluiu Proença.

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