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Crise financeira: Ministros Finanças da UE aprovam hoje mecanismo de defesa da zona euro

Os ministros das Finanças da União Europeia reúnem-se hoje em Bruxelas para concluir o mecanismo de estabilização e defesa da zona euro acordado sexta feira pelos chefes de Estado e de Governo dos países da moeda única.

 

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  • Publicado: 2010-05-09 15:13
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa
Os ministros das Finanças da União Europeia reúnem-se hoje em Bruxelas para concluir o mecanismo de estabilização e defesa da zona euro acordado sexta feira pelos chefes de Estado e de Governo dos países da moeda única.

Trata-se de mais um encontro convocado de urgência para Bruxelas no espaço de uma semana, no quadro da crise grega, desta feita para o conjunto dos 27, com o objetivo de finalizar o que os líderes da zona euro classificaram como "um mecanismo de estabilização que visa preservar a estabilidade financeira da zona euro".

A Comissão Europeia foi incumbida de apresentar uma proposta sobre esse mecanismo, que será, na prática, um fundo de apoio sem precedentes para países confrontados com dificuldades financeiras, que os ministros das Finanças deverão aprovar até domingo à noite, antes da reabertura dos mercados, segunda feira, com o objetivo de prevenir o contágio de uma "crise sistémica".

De acordo com o Jean-Claude Junckler, presidente do Eurogrupo - que reúne os países da moeda única -, trata-se de erguer uma linha de defesa impermeável da zona euro.

Sexta feira, à saída da cimeira extraordinária, o primeiro ministro José Sócrates comentou que se trata de um mecanismo que visão proteger não um país individualmente, mas todo o espaço monetário único, já que é toda a zona euro que está ameaçada por uma "crise sistémica".

Nesse quadro, os líderes da zona euro decidiram também acelerar as medidas de consolidação orçamental, tendo Sócrates anunciado aos seus colegas que o Governo português decidiu reduzir a meta do défice para este ano dos 8,3 por cento previstos no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para 7,3 por cento.

A nova meta, reconheceu o primeiro ministro, implicará "novas medidas", entre as quais se deverão contar o adiamento de grandes investimentos públicos ainda não adjudicados, como o novo aeroporto de Lisboa e a terceira travessia do Tejo, indicou o primeiro ministro.

A reunião de domingo tem início às 15:00 locais (14:00 de Lisboa).