Recusando qualquer "protagonismo ou interesse comercial" no evento, agendado para os dias 15 e 16 de maio, António Trigueiros de Aragão invoca a responsabilidade social para justificar aquele passo, que pretende revitalizar uma romaria que nos últimos anos apenas manteve a vertente religiosa.
"Como este ano não havia uma comissão delineada, pedimos apoio à Junta de Freguesia de Alcains e à Câmara Municipal de Castelo Branco para fazer uma grande festa, de cariz transversal, onde se juntassem várias gerações, dando assim mais vida à romaria e à vila", explicou.
Confraternização e alegria foram os motes para a elaboração do programa. "Com a colaboração da Associação Papa Léguas, vamos fazer, no sábado, uma caminhada, que também permite que as pessoas convivam, além de, durante o percurso, contactarem com o mundo mais rural, com as queijarias", pois vão seguir a rota das leiteiras, até chegar ao recinto da festa, onde, noite dentro, haverá animação musical, com o grupo "Diz e Tal", de Alcains, e vários DJ, noite dentro.
O dia forte será o domingo, dia em que tradicionalmente os alcainenses, mas também outros romeiros, levam as suas merendas, para partilharem no final da missa campal, antes da tarde cultural.
Atendendo a que o grande objetivo é ajudar também as instituições locais, António Trigueiros de Aragão avançou que o bar/restaurante vai ser explorado pelo Clube Desportivo de Alcains e o produto do leilão das ofertas irá para a paróquia. Os escuteiros terão também algumas atividades no recinto.
António Carrega, presidente da Junta de Freguesia de Alcains, congratula-se com a ideia das Fábricas Lusitana, fazendo votos que outras empresas possam seguir este exemplo nos próximos anos.
Um voto corroborado por Cristina Granada, vereadora da Câmara Municipal de Castelo Branco, que destaca a importância de juntar, novamente, a vertente cultural à religiosa, expressões máximas da vontade popular.
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