Perante um Nelas que apresentou uma equipa formada à base de Juniores, o Benfica e Castelo Branco alcançou uma vitória por números que já não se usa(va)m 13-0.
Perante um Nelas que apresentou uma equipa formada à base de Juniores, o Benfica e Castelo Branco alcançou uma vitória por números que já não se usa(va)m 13-0.
Esta é um daquelas crónicas fáceis de fazer, tal foi a superioridade dos albicastrenses ao longo de toda a partida, e que acabou por ser traduzida numa vitória histórica para o emblema de Castelo Branco.
Perante o emblema de Nelas, que atravessa uma grave crise financeira, e que por essa razão se apresentou no municipal, com uma equipa formada à base de Juniores, desde cedo se percebeu que o Benfica iria conseguir uma vitória folgada.
A grande questão que se poderia colocar, era apenas uma, seriam os homens de João Laia eficazes, ao ponto de atingirem os números da goleada (11-0) que o Nelas tinha sofrido em Penamacor.
Bem cedo essa dúvida começou a ficar esclarecida, quando desde o primeiro minuto o jogo começou a conheceu o sentido único da baliza defendida por Gito.
O jovem Sordo foi o primeiro a entrar em acção, marcando os dois primeiros golos da tarde, finalizando com sucesso duas jogadas de entendimento, primeiro respondendo a uma solicitação de Fabrício, e apenas cinco minutos depois não se fez rogado ao passe de Bruno Nogueira.
Mas o homem do jogo ainda estava para aparecer, Fabrício, que nas últimas jornadas tem voltado a fazer aquilo que melhor sabe, os golos, iria dar sinais de vida aos 17 minutos
O primeiro dos seus cinco golos aconteceu na transformação de uma grande penalidade, a castigar o corte de um defesa com o braço.
Ainda antes do intervalo, o brasileiro voltaria a marcar, respondendo de cabeça, a um primeiro desvio de Ricardo António.
A primeira parte não iria terminar sem que Thiago Faria, abrisse caminho para o seu hat-trick, não desperdiçando a bola de golo servida por Miguel Vaz.
Para a etapa complementar, o Benfica regressou com a firme intenção de avolumar ainda mais o marcador, e logo no primeiro minuto, o central João Afonso, que parece ter-lhe tomado o gosto, apareceu soltou no interior da área e atirou sem hipótese de defesa para o guardião visitante.
Com uma equipa mais fresca, já que João Laia tinha deixado nas cabinas Miguel Vaz e Hugo Caio, os encarnados não tiveram grandes dificuldades em dilatar o marcador, o que veio a acontecer perante a incapacidade de uma equipa demasiado inexperiente e ainda sem ritmo competitivo para um campeonato sénior.
Foi durante a segunda metade que Fabrício só à sua conta apontou mais quatro golos, num capítulo onde esteve bem apoiado por Thiago Faria autor de mais dois tentos e Bruno Nogueira que fechou a contagem já em cima do final da partida.
Um resultado histórico, mas que de alguma forma acaba por traduzir o estado a que chegaram muitos clubes a nível nacional, e neste caso o Nelas que de alguns anos a esta parte tem vindo a sentir graves dificuldades, que podem vir a culminar com a própria extinção da equipa de futebol sénior.
Quanto ao Benfica tem tentado corrigir nesta fase da época, uma temporada que à medida que as jornadas passam, vai deixando um maior amargo de boca, pois é cada vez mais evidente, que este grupo podia e deveria estar a lutar por outros objectivos.
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