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Castelo Branco: 25 de Abril assinalado com sessão solene

Uma sessão solene da Assembleia Municipal marcou as comemorações do 25 de abril em Castelo Branco.

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  • Publicado: 2010-04-25 17:24
  • Por: Diario Digital Castelo Branco
Uma sessão solene da Assembleia Municipal marcou as comemorações do 25 de abril em Castelo Branco.

Os cravos vermelhos na lapela, recordavam os 36 anos da revolução de Abril, da revolução dos cravos.Como é habitual usaram da palavra todas as forças politicas representadas na Assembleia Municipal, e também o autarca Joaquim Morão.

Liberdade e responsabilidade foram tópicos de alguns dos discursos.

Paula Reis do PS diz que o 25 de Abril de 1974 trouxe aos portugueses a liberdade e também a responsabilidade acrescida de fazer  bom uso dela " porque liberdade sem responsabilidade pode gerar exactamente o seu contrário".

Também o deputado Municipal do CDP-PP, João Salavessa se referiu à responsabilidade "sem responsabilidade dificilmente podemos usufruir dos plenos beneficios da liberdade" e acabou a sua intervenção questionando "para quando o dia da Responsabilidade ?"

João Pedro Delgado da CDU diz que o 25 de Abril está a ser "desmantelado, peça a peça, para venda " numa alusão aos direitos das populações "o que é agora a principal mercadoria dos especuladores e do capital é não mais que a revolução de 74, que é como quem diz, o simples conceito de que a economia, a sociedade, a politica, têm que processar-se em beneficio de todos" afirmou.

Com os olhos no futuro o deputado do Bloco de Esquerda falou das presidenciais e apelou a uma esquerda unida numa candidatura "o tempo do cavaquismo tem que terminar. Temos de promover um autêntico turbilhão que aglutine muitos homens e mulheres de esquerda, em que Manuel Alegre é a melhor resposta que podemos dar" disse Luis Barroso.

Numa cerimónia em que se lembraram e homenagearam os que tornaram possivel o 25 de Abril, António Carvalho do PSD fez um balanço do que há ainda por fazer "temos o dever de identificar os nossos fracassos e as nossas frustações pelo que não soubemos construir e pelo que temos hoje de suportar como povo" a pobreza dos mais desfavorecidos, o desemprego, o agravamento das desigualdades sociais e o que classifica de inércia da justiça, são para o deputado do PSD exemplos "em que estão atraiçoados os valores e principios que estiveram na génese e no espirito do 25 de Abril".

Joaquim Morão, autarca Albicastrense apelou à reflexão em declarações de três antigos presidentes da república ligados ao 25 de Abril de 74, Ramalho Eanes que reconhece que alguns dos objectivos centrais da revolução estão por cumprir, Mário Soares que se manifesta preocupado com a crescente desigualdade social no país e Jorge Sampaio preocupado com a desigualdade social e desigualdade de acesso à justiça.

Para Joaquim Morão, as autarquias e os eleitos locais não podem esperar que o Estado e Admnistração Central encontre todas as soluções "porque o estado somos todos nós", e as soluções passam também por uma mudança de mentalidade, de formação e educação. O autarca comparou Portugal com a Dinamarca, o Pais mais feliz da Europa, um país onde o povo recusa o sistema do subsidio como sistema de vida, onde não trabalhar é uma situação rejeitada e que a sociedade reprova, onde todos pagam e todos querem pagar os seus impostos para que todos tenham as necessidades básicas asseguradas, o que distingue os dois povos" é uma questão de mentalidade, formação e educação" diz Joaquim Morão.

Por isso o autarca destaca de entre as diversas competências e áreas de acção da autarquia, a educação, o apoio social o desenvolvimento sustentado como forma de combate à interioridade e à desertificação.


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