O diretor geral de Energia afirmou em Penamacor que a energia nuclear não é uma opção para os próximos anos, entre outros argumentos pelo tempo que demora a construir uma central.
"Se o país avançar com uma central nuclear, o prazo mais curto seria 2025", disse José Perdigoto, para quem o nuclear não tem capacidade para resolver as necessidades energéticas do país para os próximos anos.
Além da demora da construção de uma central, o responsável diz que é preciso fazer um grande investimento na construção mas também posteriormente no seu desmantelamento, já que este obriga a encontrar soluções para os resíduos nucleares que resultam do seu funcionamento.
Essa é, na sua opinião, uma das razões que levam alguns países com centrais nucleares a prolongarem a vida destes equipamentos.
Para José Perdigoto, o país também não tem recursos nem tecnologias para alimentar uma central nuclear e sendo assim pergunta-se onde estão as vantagens em avançar com esta opção.
Mesmo assim, entende que o tema do nuclear deve ser debatido sem tabus e até assume que dentro de 20 ou 30 anos “há-de ser uma opção”.
O diretor geral de Energia esteve na freguesia de Meimão, concelho de Penamacor, a convite da assembleia municipal, que organizou uma sessão temática dedicada ao tema da energia.
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