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Castelo Branco investe 2,6 ME na requalificação da Quinta do Moinho Velho

A Câmara de Castelo Branco vai avançar com a requalificação da Quinta do Moinho Velho, um projeto orçado em 2,6 milhões de euros que inclui a instalação de um Centro de Oportunidades Sociais.

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  • Publicado: 2017-12-30 12:19
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Câmara de Castelo Branco vai avançar com a requalificação da Quinta do Moinho Velho, um projeto orçado em 2,6 milhões de euros que inclui a instalação de um Centro de Oportunidades Sociais.

O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia (PS), na reunião pública do executivo municipal.

A atribuição de subsídios a instituições e associações de Castelo Branco, foi um dos temas que marcou o período de antes da ordem do dia.

O vereador do PSD, Carlos Almeida, voltou a defender a constituição de um regulamento para a atribuição de verbas e desafiou a Câmara a elaborar um, com o argumento de dar mais justiça e definir critérios objetivos para a sua atribuição.

"Felizmente, temos um conjunto alargado de associações e instituições no concelho que podemos considerar de excelência porque prestam serviços relevantes e de excelência às populações. Vamos com oito sessões de câmara e das oito, em sete, constava da ordem de trabalhos, a atribuição de subsídios. O montante, num espaço curto de tempo, já ultrapassou os 400 mil euros", realçou.

Para o social-democrata, a inexistência de um regulamento com critérios objetivos, pode provocar e causar algumas injustiças.

Na resposta, o presidente disse que há muitos anos que o município segue "regras específicas" e que existe uma listagem própria das instituições e de associações a que a autarquia atribui valores fixos.

"Depois dessa atribuição geral, apoiamos projetos específicos que vêm à câmara. Achamos que é justo seguir este princípio. Se o alteramos, poremos em causa essa colaboração. Podemos até criar problemas muito grandes a essas instituições. Os valores têm sido mantidos ao longo dos anos. Tudo além desse valor são para ações concretas e específicas que são da opção da câmara, concretizá-las ou não", disse.

Carlos Almeida alertou ainda para aquilo que considera ser a degradação da zona histórica da cidade e voltou a falar da degradação do edifício do ex-Governo Civil (antigo Palácio dos Viscondes de Portalegre).

"A zona do castelo pode ser claramente potenciada. É uma zona muito degradada a vários níveis. Merecia uma atenção especial da câmara. No centro da cidade, que foi requalificado, com muita pena minha vejo o edifício do ex-Governo Civil, lindíssimo, de dimensão significativa, claramente degradado e que não está a ser utilizado", frisou.

O presidente da autarquia explicou que o executivo está recetivo a propostas para o antigo Palácio dos Viscondes de Portalegre e adiantou que já entregou as plantas a um possível investidor.

"Assim que haja um verdadeiro interesse [no edifício], cá estaremos", afirmou.

Luís Correia sublinhou ainda que já abordou a questão com uma instituição para a possibilidade de ali instalar "algo" ligado à cultura e reforçou que, assim que houver "verdadeiro interesse e oportunidade" pelo edifício, o projeto será concretizado.

Já em relação à zona histórica, recordou que o município fez a respetiva requalificação e admitiu que ficaram algumas coisas por resolver, sobretudo, com algumas entidades gestoras.

"Reconheço que a câmara poderá fazer algo mais e fará. Mais uma vez terá que ser a autarquia a substituir-se a essas entidades", sustentou.

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