Idanha na dianteira do comboio da inovação ‘verde’

Três dias de conferência e networking entre startups na área da sustentabilidade, parceiros e investidores internacionais. Esta foi a receita do evento i-Danha Food Lab que ao longo de 3 dias promoveu uma aventura pioneira em Idanha-a-Nova.

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  • Publicado: 2017-11-16 19:46
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

Três dias de conferência e networking entre startups na área da sustentabilidade, parceiros e investidores internacionais. Esta foi a receita do evento i-Danha Food Lab que ao longo de 3 dias promoveu uma aventura pioneira em Idanha-a-Nova.

A jornada teve início na sexta-feira após o Web Summit, com uma viagem de comboio ‘verde’ que trouxe 70 startups europeias desde Lisboa. Estava dado o tiro de partida para esta iniciativa organizada pelo Município de Idanha-a-Nova, pelo Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento, pela Building Global Innovators (BGI), aceleradora do ISCTE-IUL e MIT Portugal.

O ambiente vivido no comboio foi descrito na perfeição pela Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Maria Fernanda Rollo, passageira nesta viagem, ficou encantada: "Isto é um comboio mágico da inovação. Estão aqui todos os ingredientes para que a inovação aconteça".

A governante aplaudiu o i-Danha Food Lab, o primeiro acelerador ibérico para a economia verde, por “combinar afetos e criatividade”. E não tem dúvidas quanto ao seu sucesso: “As oportunidades acontecem quando as pessoas têm conhecimento e visão, e Idanha será seguramente um marco na aposta que o nosso país tem de fazer no mundo rural e na agricultura”.

Mas o reconhecimento do Governo Português não ficou por aqui. O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, presidiu ao encerramento do evento anual do i-Danha Food Lab. Em declarações à comunicação social, o governante disse que “o papel de Idanha [na promoção do desenvolvimento sustentável] ultrapassa largamente aquelas que são as responsabilidades do município. Idanha tem vindo a conduzir um processo de afirmação do seu território enquanto laboratório vivo para a descarbonização da sociedade e para tornar a economia circular”.

A chamada economia circular, mais benéfica para o ambiente e rentável para as empresas, foi precisamente uma das questões que o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova colocou em cima da mesa. “Queremos que Idanha seja um espaço de conhecimento mas também de aplicação de políticas de economia circular e de equilíbrio entre os meios urbano e rural”, explicou Armindo Jacinto.

A este propósito, o autarca adiantou que Idanha-a-Nova está a preparar a adesão à Rede Internacional de Bio Regiões, um conceito que visa promover comunidades mais bio, desde o sector educativo ao empresarial e ao associativo.

O i-Danha Food Lab representa já um passo neste sentido, promovido em estreita parceria com a BGI. O evento foi coordenado pela aceleradora portuguesa, responsável pela presença em Idanha de 70 startups da Climate-KIC, iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia.

O diretor executivo da BGI, Gonçalo Amorim, resume a receita de sucesso do i-Danha Food Lab: “Trouxemos até Idanha um conjunto de 70 startups de 20 países com soluções tecnológicas de sustentabilidade, acrescentámos investidores internacionais e juntámos ainda as seis empresas que já são aceleradas no i-Danha Food Lab… tudo para promover uma jornada riquíssima de conhecimento e de networking com vista à criação de um futuro mais sustentável!”.

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