O anúncio foi feito na Assembleia da República, pelo secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, numa audição da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, onde esteve presente também a ministra Gabriela Canavilhas.
O anúncio foi feito na Assembleia da República, pelo secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, numa audição da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, onde esteve presente também a ministra Gabriela Canavilhas.
Em janeiro, quando foi tornado público o Planeamento Estratégico do Instituto dos Museus e da Conservação inserido no plano "Museus para o Séc. XXI", o Ministério da Cultura anunciara que tinha a intenção de passar para a tutela municipal alguns museus da rede nacional que tivessem características locais.
O Museu da Cerâmica, nas Caldas da Rainha, foi o primeiro com que o Ministério da Cultura disse na altura estar a desenvolver conversações para sair da rede de uma forma faseada, e assente num contrato-programa de apoio.
Hoje, no Parlamento, o secretário de Estado referiu que estão a decorrer negociações no mesmo sentido com o município de Castelo Branco sobre o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, e com a Nazaré, sobre o Museu Dr. Joaquim Manso.
O museu de Castelo Branco que este ano comemora o 1º centenário, alberga uma coleção arqueológica, arte antiga do Paço Episcopal e uma coleção de colchas com o bordado de Castelo Branco.
O Museu da Nazaré possui um acervo de etnografia marítima, com embarcações e apetrechos de pesca, pintura, escultura e fotografia.
Elísio Summavielle sublinhou que a saída dos museus da rede nacional "não significa um abandono" daquelas entidades, e que "os contratos-programa que estão a ser delineados têm como objetivo a valorização" dos projetos.
"A transferência será feita de forma faseada", apontou o responsável.
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