Sete restaurantes da cidade aderiram à iniciativa.
Sete restaurantes da cidade aderiram à iniciativa organizada pela Aflobei - Associação de Produtores Florestais da Beira Interior e a Câmara Municipal de Castelo Branco, com o apoio da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.
Cada restaurante vai dedicar quatro dias a estes produtos da terra, que apesar de serem muito apreciados ainda não são encarados como um fator de desenvolvimento económico.
"Esta área económica tem de facto muito peso, mas sobretudo ao nível da economia familiar", diz José Gravito Henriques, engenheiro agrónomo e especialista em micologia.
Gravito Henriques calcula que no concelho de Castelo Branco existem cerca de 20 espécies com valor comercial, com a vantagem de existirem cogumelos de outono e inverno, mas também os de primavera, inexistentes a norte do distrito.
Valdir Lubave, chefe do restaurante da Pousada do Convento de Belmonte e um dos membros do júri do concurso gastronómico, confeciona 25 espécies de cogumelos e já percebeu o potencial económico do produto.
"Quase todos os anos vendemos perto de 4 500 a 5 000 quilos de cogumelos, todos silvestres e da região", conta Valdir Lubave, que vai elaborar o almoço de cogumelos que será servido a 10 de abril aos participantes do passeio micológico programado para esse dia.
A criadilha, que cresce no planalto albicastrense e em especial na zona de Alcains, é das que tem mais potencial.
Gravito Henriques compara-a às trufas, que são pagas "a peso de ouro".
Esta espécie de cogumelo nasce espontaneamente, mas pode ser semeada em terrenos incultos.
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