Entre os 304 trabalhadores que estão ao serviço, “houve uma adesão à greve de 31,3 por cento nos três turnos do dia”, referiu Correia de Sá, presidente do conselho de administração, baseado nas folhas de presenças do dia.
Os mineiros reivindicam aumentos salariais e contestam o facto de, pelo segundo ano consecutivo, a Sojitz Beralt não apresentar qualquer proposta para negociação, alegando prejuízos naquela unidade de extração de volfrâmio.
Correia de Sá reafirma que a empresa não pode aumentar salários enquanto não começar a explorar zonas do subsolo mais ricas em minério.
“Estamos numa aflição para fazer 100 toneladas por mês. Estamos a preparar zonas novas e esperamos obter melhores resultados”, que permitam pelo menos chegar a 140 toneladas de minério por mês, referiu.
“Espero que dentro de dois meses nos possamos sentar à mesa e retomar a conversa. Com certeza que haverá qualquer coisa para dar”, destacou.
Até lá, passa a ser atribuído um prémio de produção de cinco euros por cada tonelada extraída acima das 120, anunciado numa reunião com representantes sindicais na quarta feira.
“Esperamos em Abril conseguir atribuir o prémio”, acrescentou.
José Maria Isidoro, dirigente sindical, já disse hoje à Lusa que vai ser marcado um plenário de trabalhadores para a próxima semana, para serem decididas novas formas de luta. “Podem passar por mais um ou dois dias de greve ou incitar os trabalhadores a não realizarem trabalho extraordinário”.
Os protestos vão manter-se “até a administração apresentar uma contraproposta de aumentos salariais”.
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