O empate alcançado na Tocha foi o espelho de uma época onde o Benfica e Castelo Branco pouco fez para merecer melhor sorte
Ao Benfica de Castelo Branco só a vitória interessava e, mesmo assim, era necessário conjugar outros factores, como o Gândara não pontuar em Alcaíns e esperar que o Mangualde perdesse em casa com o Pombal.
O empate alcançado na Tocha foi o espelho de uma época onde o Benfica e Castelo Branco pouco fez para merecer melhor sorte.
Ao Benfica de Castelo Branco só a vitória interessava e, mesmo assim, era necessário conjugar outros factores, como o Gândara não pontuar em Alcaíns e esperar que o Mangualde perdesse em casa com o Pombal.
Se neste último caso, as coisas até lhe foram favoráveis, já o mesmo não sucedeu em Alcains, onde a turma da casa não ‘ajudou’ nada, pois perdeu frente à turma comandada por Mário Castro.
O Benfica albicastrense entrou de rompante em campo.
Só se poderia pedir isso ao conjunto comandado por Vítor Cunha, uma entrada em grande estilo que parece ter surpreendido a formação da Tocha, que durante largos minutos pareceu aturdida e demorou demasiado tempo a reagir. O maior ascendente dos visitantes viria a ser concretizado em golo apontado por Francisco Sordo estavam decorridos 23 minutos.
As coisas sorriam de feição aos homens da Beira Baixa, enquanto que os donos da casa tardavam em encontrar soluções para alterar o rumo dos acontecimentos.
Até ao intervalo, foi o Benfica de Castelo que esteve mais perto de ampliar a vantagem, mas alguma falta de eficácia no momento da finalização, acabou por impedir os encarnados de alcançarem um resultado mais confortável. Por tudo isto pode dizer que no final dos primeiros 45 minutos, a vantagem dos albicastrenses era curta, perante a superioridade demonstrada durante esse período.
Para a segunda parte, a turma orientada por José Viterbo transfigurou-se, assumiu o jogo e conseguiu encostar o Castelo Branco para a sua defensiva, de onde saia apenas em lances de contra-ataque.
Perante uma mudança radical de postura, e depois de muito insistir, a formação do Tocha acabou por restabelecer a igualdade a pouco mais de dez minutos do final. Um tento que surgiu na sequência de um lance de bola parada, com um livre batido por Custódio descaído pela esquerda à entrada da área forasteira.
Em clara descompressão e com nítida falta de frescura física, o Castelo Branco acusou o golpe e não mostrou argumentos para reagir à adversidade. Por seu lado e até final do encontro, foi o Tocha que procurou com maior insistência o golo da vitória, que acabaria por não acontecer.
Com este resultado as duas equipas, e em particular o Benfica e Castelo Branco falharam o objectivo de ficar no grupo dos seis primeiros.
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet
