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Volta a Portugal ainda agora começou e já há protestos

 O diretor desportivo da LA-Antarte ameaçou hoje correr a Volta a Portugal em bicicleta sob protesto, devido ao facto de a empresa responsável pela cronometragem da prova pertencer ao “responsável de uma equipa que também está a competir”.

  • Desporto
  • Publicado: 2012-08-17 06:57
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O diretor desportivo da LA-Antarte ameaçou correr a Volta a Portugal em bicicleta sob protesto, devido ao facto de a empresa responsável pela cronometragem da prova pertencer ao “responsável de uma equipa que também está a competir”.

“Nós só não começámos a participar nesta Volta a Portugal sob protesto a pedido da organização. É inadmissível estarmos a participar numa Volta, que é só a maior competição da modalidade, cuja empresa de quilometragem pertence ao diretor desportivo de uma equipa que também está a competir”, acusou Mário Rocha, referindo-se a Carlos Pereira, da Efapel-Glassdrive, proprietário da FullSport, entidade responsável pelas classificações.

Desde a última edição da prova rainha do calendário que as duas equipas arrastam um conflito, provocado por uma polémica contagem de centésimas que entregou a amarela envergada por Hugo Sabido (LA-Antarte), vencedor do prólogo, a Sérgio Ribeiro (Efapel-Glassdrive) no final da 1.ª etapa.

Hoje, o mesmo Sabido viu a camisola amarela fugir-lhe por centésimas, quando o seu conta-quilómetros pessoal anotava um tempo inferior ao do vencedor, o sul-africano Reinardt Van Rensburg.

“É uma pouca-vergonha o que está a acontecer hoje. Primeiro dizem que o Hugo Sabido não traz chip, quando o Hugo Sabido traz chip, depois de confirmarem que ele traz chip dizem que afinal foi um erro do ‘speaker’ da organização. Agora dizem que tem mais duas centésimas”, enumerou um revoltado Mário Rocha.

O responsável da formação de Paredes exibiu uma fotografia da TV que “mostra que o Hugo passou com 02.47,39”.

“Não consigo perceber isto. Não querem que nós ganhemos? O que é que querem? Que continuemos a participar sob protesto?”, questionou.

Mário Rocha lamentou a ausência do seu ciclista na cerimónia protocolar, mas compreendeu o gesto de protesto.

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