Castelo Branco: APAV quer levar apoio a todo o território nacional

A presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima disse em Castelo Branco, que é preciso criar gabinetes de apoio à vítima em todo o país, adiantando que tem um projeto para criar equipas móveis.

 

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  • Publicado: 2010-03-13 15:10
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

A presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima disse em Castelo Branco, que é preciso criar gabinetes de apoio à vítima em todo o país, adiantando que tem um projeto para criar equipas móveis.

Joana Marques Vidal lembrou que “há áreas do país onde ainda está a descoberto o apoio à vítima, pelo que é necessário criar gabinetes ou soluções, financeiramente viáveis”, adiantando que “um dos projetos da APAV é criar equipas móveis, em parceria com as autarquias, para que, de forma articulada, possam dar respostas, sobretudo no Interior do país”.

“Tem de haver uma resposta mais articulada e em bloco das instituições, oficiais e não oficiais, no combate ao crime de violência doméstica”, sublinha na sua intervenção no debate sobre “Inovação no combate à Violência Doméstica”, realizado no âmbito da Semana da Igualdade, promovida em parceria pelo Governo Civil de Castelo Branco e a Coolabora, que iniciou segunda feira, Dia Internacional da Mulher, e termina este sábado com o debate sobre “Igualdade de Género nos Media”.

Joana Marques Vidal frisou ainda: “a lei 112/2009, de 16 de setembro foi boa, mas não é suficiente. É boa porque concentrou um conjunto de medidas avulsas sobre o combate à violência doméstica, mas apesar de já o dever estar, ainda não foi regulamentada”.

Em suma, defende que “é preciso melhorar procedimentos no futuro, como seja trabalhar melhor a problemática da vítima, ajudando a que o processo seja mais célere e que as instituições trabalhem de forma articulada, em vez de andarem todas a tratar do mesmo”, acrescentando que “os processos de violência doméstica deviam ser concentrados no mesmo magistrado, para que haja uma especialização e resposta mais célere”.

Destacou a evolução do papel das polícias, com a criação de gabinetes próprios para apoio às vítimas, “ao contrário do que ainda acontece nos tribunais”.

Joana Marques Vidal referiu-se ainda aos primeiros passos que estão a ser dados ao nível do apoio ao agressor, mas “este trabalho não é direcionado a todos os agressores, porque há vítimas que não concordam em afastar-se deles”.

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