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Guarda: Especialistas defendem criação de rede de judiarias da Beira Interior

Especialistas em temáticas judaicas defenderam hoje na Guarda a criação de uma “rede organizada” das judiarias da Beira Interior, para potenciar um produto turístico e cultural que abunda na região.

Rota que abarcaria Vila Nova de Foz Côa, Meda, Trancoso, Almeida, Pinhel, Sabugal, Celorico da Beira (distrito da Guarda) e Belmonte, Fundão, Covilhã, Castelo Branco e Idanha-a-Nova (distrito de Castelo Branco).

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  • Publicado: 2010-03-11 17:08
  • Por: Diario Digital Castelo Branco
Especialistas em temáticas judaicas defenderam hoje na Guarda a criação de uma “rede organizada” das judiarias da Beira Interior, para potenciar um produto turístico e cultural que abunda na região.

Segundo António Saraiva, diretor da Agência de Promoção da Guarda, que hoje promoveu um seminário sobre “Judiarias da raia - legado e futuro”, é importante apostar na criação de uma rede de judiarias que envolva vários parceiros.

O responsável propõe uma rede “devidamente organizada”, que envolva parceiros como autarquias, agentes de viagem e de hotelaria, para que o legado judaico contribua “para o desenvolvimento da região”.

António Saraiva defende que seja formada uma organização que tenha “por base a rede de judiarias da Beira Interior”, que abarque os distritos da Guarda e de Castelo Branco, num território entre os rios Douro e Tejo.

A rota abarcaria Vila Nova de Foz Côa, Meda, Trancoso, Almeida, Pinhel, Sabugal, Celorico da Beira (distrito da Guarda) e Belmonte, Fundão, Covilhã, Castelo Branco e Idanha-a-Nova (Distrito de Castelo Branco).

O diretor da APGUR também referiu que a futura organização, teria como finalidade “preservar a memória, valorizar um recurso endógeno e inimitável da região e contribuir para uma maior competitividade de base económica” dos territórios.

Outro dos participantes no colóquio, José Afonso, que foi diretor da extinta delegação do Instituto Português do Património Arquitetónico e Arqueológico de Castelo Branco, disse que “é fundamental” apostar na criação de uma rede judaica na região, mas que abranja “todo o interior” e a região transfronteiriça.

O projeto da rota judaica da Beira Interior deverá também ser estendido a Espanha, a Trás-os-Montes e ao Norte Alentejano, por considerar que há potencialidades que justificam a criação de “várias rotas”, considerou.

“Há uma rota na área da Serra da Estrela, mas podemos ir para Norte ou para Sul e estabelecer ligações horizontais”, defendeu.

Também Antonieta Garcia, professora associada da Universidade da Beira Interior, considerou a necessidade de serem criados centros de interpretação judaica na região, para que seja feito “um levantamento de todos os vestígios existentes” na Beira Interior.

“Porque herdeiros de uma cultura judaico cristã e cristã nova, pensamos ser de todo o interesse conhecer e valorizar este património”, defendeu a historiadora.

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