O capitão Salvado Pires, de 50 anos, vai assumir o comando da capitania do Porto e da Polícia Marítima da Figueira da Foz, no litoral do distrito de Coimbra, a partir do dia 20 de setembro.
A tomada de posse decorreu ao final da manhã de hoje no Farol do Cabo Mondego, na Figueira da Foz, na presença do Diretor-Geral da Autoridade Marítima e Comandante-Geral da Polícia Marítima, vice-almirante Nuno Chaves Ferreira.
“O desafio mais significativo passa pela área de busca e salvamento, que exige uma atenção permanente e uma resposta imediata, juntamente com as questões de segurança e proteção no domínio público marítimo”, disse o novo comandante.
Salvado Pires substitui Pedro Cervaens, que ocupou o cargo nos últimos três anos, e garantiu, na sua intervenção, envidar todos os esforços “no sentido de garantir o cumprimento da missão em benefício da população em geral e, em particular, da comunidade marítima”.
O novo capitão do Porto da Figueira da Foz, especializado em armas submarinas, foi chefe do departamento de formação e comandante do Grupo da Luz da Escola de Tecnologias Navais da Marinha e responsável pelo planeamento e execução da formação realizada no estrangeiro e formação pós-graduada.
Natural de Castelo Branco, exerceu ainda o cargo de segundo comandante do Comando da Zona Marítima do Norte e ultimamente estava na Capitania do Porto do Douro como oficial adjunto.
O Diretor-Geral da Autoridade Marítima e Comandante-Geral da Polícia Marítima salientou que a Figueira da Foz “é, desde há séculos, uma das principais portas de Portugal para o Atlântico” e um pilar da identidade marítima nacional.
A jurisdição da capitania do Porto da Figueira da Foz abrange também os municípios de Mira e Cantanhede, no distrito de Coimbra, Pombal e Leiria (distrito de Leiria).
O vice-almirante Nuno Chaves Ferreira frisou que, naquela região, a missão da Autoridade Marítima assume uma “importância singular” ao garantir a prontidão da estação de salva-vidas da Figueira da Foz, determinante para a salvaguarda de vidas humanas, e o funcionamento do farol do Cabo Mondego.
Destacou ainda o serviço da repartição marítima e a coordenação dos planos integrados de assistência a banhistas, “particularmente exigente” no concelho da Figueira da Foz, que conta com 86 unidades balneares vigiadas.
Nuno Chaves Ferreira realçou ainda que o Porto da Figueira da Foz vive um momento decisivo, com investimentos estruturantes que ultrapassam os 50 milhões de euros na melhoria da acessibilidade marítima, e a alimentação artificial das praias entre a Cova da Gala e a Costa de Lavos, que vai permitir a entrada de navios de maior porte e melhorar a segurança da barra.
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