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Associações de Castelo Branco e da Guarda promovem levantamento de prejuízos dos incêndios

As Associações Empresariais da Beira Baixa (AEBB) e da Guarda (NERGA) estão a promover um levantamento dos prejuízos causados pelos incêndios junto das empresas e produtores afetados.

  • Economia
  • Publicado: 2025-08-25 17:52
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Num comunicado enviado à comunicação social, a AEBB explicou que o objetivo desta iniciativa é “identificar e quantificar os prejuízos registados em diferentes setores de atividade”, de modo a poder posteriormente encaminhar a informação recolhida às entidades competentes.

Os incêndios recentemente registados nos distritos de Castelo Branco e da Guarda provocaram prejuízos significativos em diversas empresas e atividades produtivas.

Para dar uma resposta eficaz a esta situação, a AEBB e o NERGA, em articulação com as Comunidades Intermunicipais da Beira Baixa (CIMBB) e das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE), estão a promover este levantamento junto das empresas e produtores atingidos pelo fogo.

“Desta forma, estas entidades terão uma base mais rigorosa para avaliar a dimensão dos prejuízos e ponderar medidas de apoio e recuperação ajustadas às necessidades concretas do tecido empresarial da região”.

Segundo a AEBB, os empresários e produtores atingidos pelos incêndios podem preencher o formulário disponível em https://bit.ly/47cex55.

Em alternativa, podem também contactar diretamente as associações empresariais para comunicar a sua situação e obter apoio no processo de levantamento.

Segundo a AEBB, com esta ação, as entidades promotoras procuram contribuir para “uma resposta coordenada e eficaz, que apoie a retoma da atividade económica e a resiliência das empresas locais” impactadas por esta situação.

O relatório, com a última atualização de área ardida feita no domingo, confirma que este incêndio que começou em Arganil apresenta a maior área ardida de sempre em Portugal desde que há registos, ultrapassando a anterior marca do fogo que começou em Vilarinho, no concelho da Lousã, em outubro de 2017, que tinha atingido 53 mil hectares.

De acordo com o relatório provisório do SGIF, Guarda, Viseu e Castelo Branco são os distritos com mais área ardida.

Covilhã (20.257), Sabugal (18.726) e Trancoso (17.239 hectares) são os concelhos mais afetados pelos incêndios em relação à área ardida, seguindo-se Sernancelhe, Mêda, Arganil e Penedono, todos municípios com mais de 10.000 hectares ardidos.

Na quarta-feira, o investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Paulo Fernandes já antevia que o incêndio de Arganil poderia ser o maior incêndio de sempre em Portugal, considerando que aquele fogo tinha as condições para se tornar grande.

O incêndio começou de madrugada, a partir de dois raios, numa cumeada de difícil acesso, propagando-se muito rapidamente nas primeiras horas, afirmou à agência Lusa o especialista em incêndios e membro das comissões técnicas de análise aos grandes incêndios de 2017.

O incêndio progrediu num território de difícil acesso e numa região que arde sucessivamente, havendo “um contínuo de vegetação cada vez mais homogéneo” que contribui para a progressão do fogo, explicou.

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