Uma nova polémica está a abalar a Câmara Municipal de Castelo Branco, após a adjudicação, por consulta prévia, de vários contratos com empresas de táxis para assegurar o chamado “transporte flexível do município” durante 365 dias. O valor total da despesa ascende a 72.663,62 euros, com IVA incluído, segundo dados oficiais do portal BASE.
A escolha do executivo municipal está a gerar forte contestação entre munícipes e representantes da oposição, que consideram o valor exagerado face às alternativas disponíveis.
“Com esse dinheiro, a Câmara podia comprar uma viatura, colocar um motorista ao serviço, pagar o combustível e ainda sobrava dinheiro. Mas preferem esbanjar e comprar votos. O próximo executivo vai pagar a fatura bem cara”, denunciou um munícipe em declarações ao Diário Digital Castelo Branco.
A adjudicação, realizada através de consulta prévia — mecanismo que permite à autarquia escolher diretamente os fornecedores, sem concurso público — está a levantar suspeitas de favorecimento e má gestão de recursos públicos.
A controvérsia promete marcar o debate político local nos próximos meses, com a oposição a prometer “ir até às últimas consequências” para apurar responsabilidades e exigir maior transparência na gestão dos dinheiros públicos.
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