A localização e as condições logísticas do Aeródromo Municipal de Castelo Branco que possui uma pista asfaltada com 1.460 metros de comprimento, de 30 metros de largura, foram, de novo, elogiadas pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
Com indicativo ICAO (International Civil Aviation Organization) o Aeródromo Municipal albicastrense insere-se em espaço aéreo com classe G que, além de liberdade que esta classificação lhe confere, possui características que viabilizam Condições Meteorológicas Visuais (VMC) para voos operados em Regras de Voo Visual (VFR) durante grande parte do ano.
Mediante estas características e como já tinha feito na visita que fez a esta infraestrutura aeronáutica em Novembro de 2022 , José Luís Carneiro, voltou a salientar o diálogo que já teve com o ministro do Interior de Espanha, “no sentido de dar conta” de que existe em Castelo Branco um centro de meios aéreos e logístico “que tem condições de infraestrutura logística para apoiar, não apenas o território nacional, mas para apoiar a Península Ibérica, assim como, os países do Mediterrâneo”.
À margem de uma conferência de imprensa sobre a candidatura a um apoio europeu para ter mais meios aéreos de combate a incêndios já no verão de 2023, José Luís Carneiro reforçou esta 3ªfeira, dia 10 de Janeiro, que Portugal continua disponível para receber um dos quatro centros de pré-posicionamento de meios aéreos, terrestres e humanos que a União Europeia prevê disponibilizar em pontos da Europa.
Portugal candidatou-se a um apoio europeu para ter mais meios aéreos de combate a incêndios, reforçando também a frota do mecanismo europeu de proteção civil, anunciou o ministro da Administração Interna.
As declarações de José Luís Carneiro ocorreram em Lisboa durante de um seminário sobre a época de incêndios rurais de 2022, no qual também participa o Comissário Europeu da Gestão de Crises, Janez Lenarčič.
“Acabámos de candidatar-nos a fundos da União Europeia para meios aéreos adicionais de combate a incêndios que poderão integrar a frota de transição rescEU [instrumento do Mecanismo Europeu de Proteção Civil] para o verão de 2023, e estou convicto de que concluiremos este processo com muito sucesso”, disse o ministro.
“Vamos agora aguardar pelo desfecho deste concurso. E, havendo essa disposição da parte da Comissão Europeia, Portugal tem naturalmente toda a abertura e condições para contribuir com os seus recursos logísticos e com a sua capacidade de organização, de conhecimento e de disponibilidade para, por essa via, contribuir para o reforço do RescEU”, disse.
A candidatura pretende reforçar os meios aéreos de combate a incêndios em Portugal, mas também que o país participe com esses meios no reforço dos meios aéreos do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, segundo o qual os Estados-membros podem pedir ajuda aos restantes em caso de crises, como incêndios.
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