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Fundão: Vital Green investe 25 ME e cria 95 empregos em 2014

A empresa Vital Green, criada no Fundão com capitais brasileiros, entregou ao município o projeto final para construção de um complexo de biotecnologia avaliado em 25 milhões de euros, adiantou hoje à Agência Lusa fonte da sociedade.

 

  • Economia
  • Publicado: 2012-04-04 07:11
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

A empresa Vital Green, criada no Fundão com capitais brasileiros, entregou ao município o projeto final para construção de um complexo de biotecnologia avaliado em 25 milhões de euros, adiantou hoje à Agência Lusa fonte da sociedade.

O complexo incluirá laboratórios de biotecnologia e estufas na zona agroindustrial da Soalheira, onde várias espécies florestais e vegetais vão ser trabalhadas a partir de 2014 para servir mercados energéticos e farmacêuticos, entre outros.

A produção destina-se a Portugal, Espanha e Norte de África, onde estão localizados clientes para espécies produtoras de óleo para biocombustível.

Há ainda diversos outros países "clientes para espécies desenvolvidas para utilização farmacológica", sublinhou a mesma fonte.

A empresa espera criar 95 postos de trabalho diretos, "podendo chegar a 130" e sendo pelo menos 75 por cento quadros qualificados, acrescentou.

De forma indireta, o projeto espera "pode abrir centenas ou até milhares de novos postos na fileira produtiva" no espaço rural envolvente.

Essa é também a esperança do presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, que espera que a avaliação dos projetos de arquitetura e de especialidades decorra sem sobressaltos, de maneira a que as obras comecem no outono.

Para Paulo Fernandes, trata-se de um projeto "absolutamente vital, pelo que incorpora de inovação, de investimento brasileiro em Portugal e de implicações complementares".

Ou seja, "a atividade agrícola pode gerar outras mais valias e isso levar à implementação de novas culturas" no espaço rural.

Em termos práticos, a Vital Green vai cultivar e melhorar espécies, tornando-as mais aptas para determinadas indústrias.

O método designa-se como "propagação de genótipos de elite" nos tecidos dos vegetais, algo "diferente das técnicas transgénicas", destaca a empresa.

O método vai ser combinado "com clonagem (micro-propagação) por cultura dos tecidos vegetais".

O Fundão vai fornecer matéria-prima para produção de energia elétrica por biomassa, a partir de espécies como o Choupo, Eucalipto, Paulónia, Sorgo e Olmo da Sibéria.

Para produção de biocombustível vão ser trabalhadas, entre outras, o Cardo, Colza, e Camelina.

O complexo de biotecnologia vai ainda melhorar espécies botânicas para fins farmacêuticos e várias espécies de flores, árvores fruteiras e outras autóctones da região (como nogueiras, sobreiros e castanheiros).

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