Greve geral: “Serviços paralisados” em câmaras e hospitais do distrito de Castelo Branco - Sindicatos

A União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB/CGTP) garantiu à Agência Lusa que há hoje "serviços paralisados" nalgumas câmaras e hospitais do distrito, mas queixou-se de dificuldades em obter dados relativos sobre a adesão à greve geral.

 

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  • Publicado: 2012-03-22 14:41
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

A União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB/CGTP) garantiu que há hoje "serviços paralisados" nalgumas câmaras e hospitais do distrito, mas queixou-se de dificuldades em obter dados relativos sobre a adesão à greve geral.

O Governo anunciou que não vai revelar números relativos à paralisação e "este silêncio tem consequências: os serviços também não estão a fornecer os números aos sindicatos", referiu Luís Garra, coordenador da USCB.

Ainda assim, de acordo com a USCB, nos primeiros turnos de hoje houve 100 por cento de adesão à greve por parte do pessoal auxiliar das urgências do Hospital da Covilhã e da recolha de lixo da Câmara de Castelo Branco.

Segundo a USCB, no primeiro turno de hoje, a adesão chegou ainda a 73 por cento por parte dos enfermeiros do Hospital de Castelo Branco.

A meio gás ficaram os enfermeiros do Hospital do Fundão, assim como parou também metade do pessoal auxiliar das enfermarias do Hospital da Covilhã e do Hospital de Castelo Branco.

No setor privado, Luís Garra destacou a paralisação de 90 por cento das trabalhadoras do serviço de limpeza do Hospital da Covilhã, "funcionárias da Conforlimpa que têm protestado contra o atraso no pagamento de salários".

O coordenador da USCB realçou ainda um crescimento na adesão à greve na Delphi, fábrica de cablagens para automóveis, em Castelo Branco, "única empresa do distrito com mais de mil trabalhadores" e em que pela primeira vez houve adesões a uma paralisação na greve geral de 24 de novembro de 2011.

Luís Garra fala ainda de "boas adesões" no setor privado nas Minas da Panasqueira e em empresas do setor têxtil.

O mesmo esponsável considerou que a greve de hoje "é a paralisação possível" face à conjuntura, que a torna também "essencial para denunciar o retrocesso dos direitos dos trabalhadores.

"Que mais não seja, já teve esse mérito", declarou.

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