Para assinalar a data de nascimento de Fernando Namora, a parceria entre a Alma Azul e o projecto “Coisas da Aldeia”, de Paula Lourenço, promovem um Passeio em Tinalhas no próximo dia 15 de Abril, feriado, das 15:00 às 19:00 horas, aberto ao público interessado.
Trata-se de um passeio sobre a residência em Tinalhas de Fernando Namora, a partir de 1943, onde exerceu a medicina em pleno surto do volfrâmio. E onde, segundo notas biográficas, a novela “Casa da Malta” terá sido escrita em oito dias.
No ano seguinte, em 1944, Fernando Namora expõe a sua pintura na cidade de Castelo Branco.
Ainda nesse ano, muda-se para Monsanto, onde dará corpo a uma das suas obras mais conhecidas “Retalhos da Vida de Um Médico”.
A “Casa da Malta”, escrita em Tinalhas, é editada em 1945, na Coimbra Editora.
Como se percebe por vários escritos autobiográficos de Fernando Namora, Tinalhas surge na vida do autor de “Domingo à tarde” no início da sua carreira profissional de médico municipal, com a aldeia da Beira Baixa a dar-lhe o tempo que necessitava para se dedicar às artes da escrita e da pintura.
O Passeio em Tinalhas inicia-se às 15 horas e será através da novela “Casa da Malta” que vamos revisitar a passagem de Fernando Namora pelo concelho de Castelo Branco.
Um Passeio que recorrerá as ruas e as casas que guardam a memória do escritor, mas também as tradições pascais, comuns em todas as aldeias da Beira Baixa, com as suas giestas, o alecrim e rosmaninho a perfumarem naturalmente o ambiente, numa tarde de passeio em Sexta-Feira Santa.
Às 17 horas, todos os participantes sentam-se em redor de um lanche ao Ar Livre, no espaço organizado por Paula Lourenço, do projecto Coisas da Aldeia; em que não faltará o pão cozinho de forma tradicional; o queijo de Alcains, e o tradicional Bolo de Páscoa.
O número de participantes no Passeio é limitado a 12 (doze) e a data limite para a inscrição é o dia 11 de abril, segunda-feira.
O Passeio em Tinalhas pretende continuar as parcerias da Alma Azul com associações locais (formais ou informais) na dinamização do território da Beira Baixa; através da literatura tradicional ou editada e dos produtos regionais.
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