O Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, na companhia de José Dias Pires, atual Presidente da Junta de Freguesia e coordenador do Plano Municipal de Educação para a Sustentabilidade Ambiental do Município apresentou a 3ª edição do Plano Pedagógico – Promover a Sustentabilidade.
O presidente da Câmara iniciou a apresentação do Plano ao referir a relevância do tema quando as alterações climáticas estão a pôr em causa a humanidade e a resistência do planeta a este fenómeno da natureza. Leopoldo Rodrigues acredita na influência que as gerações mais jovens têm na transformação do comportamento individual e no poder que as crianças têm sobre o colectivo adulto na mudança de atitudes e mentalidade civilizacional.
Ao manifestar preocupação com a problemática ambiental, Leopoldo Rodrigues agradeceu aos Agrupamentos de Escolas por aceitarem o desafio a que a participação no Plano Municipal de Educação para a Sustentabilidade Ambiental coloca, agradeceu aos professores que têm a responsabilidade de dinamizar junto dos alunos estas temáticas, agradeceu a toda a comunidade escolar, nomeadamente, aos auxiliares de educação e aos encarregados de educação porque "sem eles, a educação na escola, não ficará completa" afirmou o autarca.
Leopoldo Rodrigues também fez questão de reconhecer o trabalho desenvolvido pela diretora dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), Maria José Batista, pelo seu envolvimento, pela sensibilidade que manifesta para a importância destes temas e ter tido a ousadia de iniciar este projecto, de lhe ter dado continuidade e sustentabilidade, falando de sensibilidade.
Já José Dias Pires, também o autor dos livros que tem sido publicados e distribuídos pelos alunos dos Agrupamentos de Escolas, afirmou que o Plano Municipal de Educação para a Sustentabilidade Ambiental do Município nasceu no âmbito do trabalho que os SMAS tinham na celebração do Dia Mundial do Ambiente e que a partir de 2019 foi lançado um desafio ao Município, por Maria José Batista, de se criar um Plano Municipal de Educação para a Sustentabilidade Ambiental.
O coordenador do Plano declarou que no primeiro ano "correu de uma forma absolutamente extraordinária e até inimaginável para aqueles que o tinham dinamizado e para quem tinha responsabilidade para com a sua coordenação". No segundo ano, o problema da pandemia, que à partida teria anulado a execução do essencial do projeto, mas tal não aconteceu. Mesmo assim, apesar das dificuldades e com a necessidade dos alunos terem aulas no domicílio, com a necessidade dos professores darem aulas à distância, com a necessidade dos encarregados de educação acompanharem os alunos em casa, mesmo assim foram abrangidas 17 escolas do pré-escolar de 24 turmas com 381 alunos e 23 professores. 22 escolas do primeiro ciclo e ensino básico de 80 turmas, com 1709 alunos e 79 professores. Também se registaram 9 escolas do ensino privado e cooperativo com 32 turmas, 203 alunos com 48 professores.
Também estiveram em funcionamento 13 Bibliotecas Escolares, incluindo ensino particular e cooperativo.
As expectativas eram muito poucas para um ano tão atípico como o de 2020. Mesmo assim o resultado registado foi de 1 109 trabalhos individuais, 65 trabalhos colectivos, dos quais 11 com a colaboração dos encarregados de educação.
78 turmas participantes ativas e os alunos participantes foram 1 643.
1 401 em trabalhos individuais e 242 em trabalhos coletivos.
"Para um ano tão difícil, foi um sucesso extraordinário. Mais uma vez prova que as escolas e bibliotecas albicastrenses trabalham muito bem quer na aprendizagem quer na dinamização para a leitura atenta com aproveitamento pelo trabalho desenvolvido com as crianças têm resultados palpáveis que se encontram nestas surpresas, apesar de um ano tão difícil", concluiu o coordenador deste Plano Municipal de Educação para a Sustentabilidade Ambiental do Município.
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