Alpedrinha: Riqueza do património arquitetónico e cultural destacada na decoração de empreendimento de Turismo Rural

Secreta. Assim José Saramago descreveu a Vila de Alpedrinha, talvez por estar escondida na encosta sul da Serra da Gardunha, protegida dos ventos e a cerca de 550 metros de altitude. Com pouco mais de mil habitantes, Alpedrinha tem papel fundamental na história da Beira Baixa.

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  • Publicado: 2021-08-30 16:44
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Com pouco mais de mil habitantes, Alpedrinha tem papel fundamental na história da Beira Baixa.

Ao caminhar pelas ruas da região é possível notar as suas raízes ainda nos tempos da ocupação romana, que deixaram por aqui uma calçada de pedras pela qual se dava a transumância até a Serra da Estrela.

É ao lado da calçada romana que encontramos um dos prédios mais importantes e emblemáticos da Vila de Alpedrinha. O Palácio do Picadeiro. Essa construção do final do século XVIII, erguida sobre uma antiga residência da Companhia de Jesus, trata-se de um solar barroco que ao longo dos anos teve vários donos e serviu para diversas funções. Foi sede de um tribunal, também já foi um hospital e até abrigou a tipografia de um jornal em meados do século XIX.

A riqueza de pormenores na fachada do prédio é herança da arquitetura barroca que constitui destaque na decoração do Turismo Rural - Casas de Alpedrinha. Este empreendimento tem como propósito maior a valorização e promoção do património da região.

De acordo com Luís Sá Pereira, Managing Partner das Casas de Alpedrinha, “a família proprietária da Quinta do Anjo da Guarda, onde se situam as Casas de Alpedrinha, tem raízes profundas na região e a relação da população da Vila com o nosso empreendimento é muito íntima e afetiva”.

Nas paredes das Casas de Alpedrinha já é possível vislumbrar a história da vila, os quadros utilizados nas decorações das casas destacam algum pormenor dos prédios históricos da Vila de Alpedrinha, como o Palácio do Picadeiro. Sá Pereira explica que “por razões de sustentabilidade socioeconómica, quisemos dar um contributo para a preservação deste património construído que constitui a vila de Alpedrinha”.

A uma distância de cinco minutos de carro das Casas de Alpedrinha, é possível ver pessoalmente o Palácio, que leva esse nome devido ao seu pátio quadrado que se chamava “Picadeiro”, lugar utilizado, antigamente, para treinos de equitação. Atualmente, o palácio abriga um núcleo museológico que integra o Centro de Interpretação da Rota da Transumância e tem expostos os tradicionais embutidos de Alpedrinha, uma arte marceneira que conquistou muitos reis ao longo dos séculos. Nas suas imediações também podemos encontrar a Capela de São Sebastião e o Chafariz Real.

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