Autárquicas2021/Castelo Branco: Candidato do Chega quer acabar com o compadrio e corrupção

O candidato do Chega à Câmara de Castelo Branco, Rui Paulo Sousa, afirma que o município albicastrense é o exemplo do regime do compadrio, da corrupção, do favorecimento ilícito e da subsidiodependência, ao qual promete por cobro.

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  • Publicado: 2021-08-04 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

“A nossa candidatura à Câmara de Castelo Branco tem como principal objetivo acabar com este estado de coisas, com a corrupção, o compadrio, o favorecimento ilícito, os negócios de família, o facilitismo, a impunidade”, afirmou Rui Paulo Sousa na apresentação da sua candidatura, esta 3ªfeira, dia 3 de Agosto, em Castelo Branco.

O candidato do Chega disse que Castelo Branco “é um exemplo desse regime”, plasmado “num candidato independente que perdeu o anterior mandato de autarca do PS, por negócios ilícitos e um atual candidato do PS, que é primo deste mesmo candidato independente, que independente parece ter muito pouco. Ligações familiares, negócios cruzados, tudo sempre em família, a família do PS”.

Rui Paulo Sousa sublinhou que, caso seja eleito presidente da Câmara de Castelo Branco, a primeira medida que irá tomar é pedir de imediato uma auditoria a todas as contas da câmara dos últimos 20 anos.

“Prometo que agiremos judicialmente contra todos os que forem considerados responsáveis das irregularidades encontradas. Está na hora de dizer já chega destes santos da casa que governam em Castelo Branco há décadas. Os trabalhadores do concelho não precisam de um milagre. Precisam, sim, de uma alternativa séria, transparente e honesta para assumir o executivo desta câmara e os ajudar a resolver os seus problemas”, sustentou.

O presidente do Chega, André Ventura, esteve presente no lançamento dos candidatos do partido, Rui Paulo Sousa (Câmara de Castelo Branco), Marco Santos (Sertã), Fernando Rosa (Fundão) e Carlos Curto (Covilhã), sendo que esta foi a última apresentação de candidatos pelo país.

Em resposta à promessa do candidato à Câmara de Castelo Branco, de fazer uma auditoria ao município caso seja eleito como presidente, o presidente do Chega concordou.

“Acho isso muito importante. Há anos que os portugueses são roubados nos seus municípios por uma gestão danosa e criminosa. Provavelmente não há semana em que um autarca não seja preso e isso é para nós uma enorme vergonha”, afirmou.

André Ventura, reportou-se à acusação que o Ministério Público lhe fez, por crime de desobediência civil simples, devido à organização de um jantar-comício, no âmbito da campanha eleitoral para as presidenciais, em Braga, durante o estado de emergência.

“Gostava de ver que alguma justiça que é tão rápida, tão célere e tão eficaz a condenar-me a mim e ao Chega, o que eu gostava era de ver essa justiça rápida ao José Sócrates, ao Ricardo Salgado e a todos os banqueiros que roubaram este país. Era isso que eu gostava de ver em Portugal”, afirmou.

O presidente do Chega disse ainda aos jornalistas que espera que estas autárquicas sejam o início do fim do domínio do PS de António Costa no panorama político nacional.

“Em Castelo Branco, nas presidenciais tivemos cerca de 14% dos votos. Ficamos em segundo lugar a seguir a Marcelo Rebelo de Sousa. O que esperamos é consolidar posições aqui, implantarmo-nos por todo o distrito, conseguir eleger vereadores, muitos deputados municipais e, sobretudo, marcar Castelo Branco como um dos territórios do país onde o Chega mais presença e implementação tem”, frisou.

António Ventura terminou o seu discurso em Castelo Branco, com palavras duras dirigidas ao PS.

"Vamos ser francos, vou terminar dizendo isto: estamos fartos até à cabeça de tanta escumalha socialista", concluiu.

Nas eleições de 2017, o PS conquistou cinco mandatos, enquanto o PSD elegeu dois vereadores.

Na corrida à presidência da autarquia, além de Rui Paulo Sousa (Chega), foram até agora anunciadas as candidaturas de João Belém (PSD/CDS-PP/PPM), Luís Correia (MI – Sempre – Movimento Independente), Rui Amaro Alves (MI – Castelo Branco Merece Mais), Felicidade Alves (CDU) e Leopoldo Rodrigues (PS).

As eleições autárquicas realizam-se a 26 de setembro.

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