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Fundão: Casas de Alpedrinha tem ofertas gratuitas aos visitantes para abolir o uso de plástico

A novidade é a oferta de água de nascente da Serra da Gardunha em garrafas reutilizáveis também aos visitantes da piscina. 

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  • Publicado: 2021-06-16 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Segundo o Diário Digital Castelo Branco (DDCB) sabe, a preocupação das Casas de Alpedrinha sempre esteve em torno das práticas favoráveis ao meio ambiente, e, como o conceito da sustentabilidade é amplo, há a necessidade de se direcionar as ações para atividades reais e visíveis, que beneficiem a comunidade e a sociedade em geral. 

Segundo informação a que o DDCB teve acesso, neste verão, uma das iniciativas adotadas pelo empreendimento neste sentido foi de encerrar a venda de água em garrafas plásticas na área da piscina – espaço que, além dos hóspedes, é também aberto ao público: “A água vendida em garrafas plásticas era um de nossos produtos com mais saída e mais lucro, tendo em vista o baixo custo e a grande procura, mas preferimos abrir mão disso e, ao fim de cada dia, termos a certeza de que nossas latas de lixo não estarão cheias de resíduos que até poderiam ser reciclados, mas para isso demandariam também a utilização de outros recursos naturais”, explica Luis Sá Pereira, Managing Partner das Casas de Alpedrinha.

Isso não significa que os clientes estejam sendo atendidos sem a oferta deste produto. Pelo contrário: agora, podem ter acesso à melhor água de nascente da Serra da Gardunha de graça, devidamente tratada, e em garrafas reutilizáveis. Ou seja, o lucro deu lugar à consciência ambiental.

Existem ainda outras propostas nesta linha, como por exemplo, o facto de disponiblizar aos hóspedes ingredientes a granel, dentro das Casas: arroz, massa e cereais são apenas alguns dos alimentos oferecidos em recipientes de vidro, para que as pessoas possam cozinhar suas refeições, quando quiserem. Mais uma atitude voltada para abolir as embalagens plásticas e, como consequência, proteger o ecossistema, desenvolvendo este tipo de conscientização nos hóspedes: “Estamos a assumir estes custos, no sentido de preservar o meio ambiente. O nosso propósito é algo concreto, é algo voluntário. Obviamente, isto nos custa dinheiro, mas se cada um fizer a sua parte podemos esperar por dias melhores”, destaca Pereira. 

E a obrigação de despertar a consciência quando o assunto é o problema do plástico, nunca foi tão atual. A Organização das Nações Unidas (ONU) já alertou que de mais de 400 milhões de toneladas de plásticos produzidos por ano, apenas 9% são reciclados. Neste sentido, se os padrões de consumo continuarem como estão, não haverá espaço para tanto plástico desperdiçado. Por esta razão, torna-se urgente destacar trabalhos que vão ao encontro da preservação do biossistema e da eliminação do uso deste material. 

Existem ainda outras ações planeadas neste sentido e que estão inseridas em um contexto maior já existente. Por exemplo, todas as casas são atendidas energeticamente por placas solares e tem acesso aos contentores de recicláveis, assim como as refeições servidas nas residências a partir do restaurante também são preparadas preferencialmente com produtos regionais e biológicos.

São as Casas de Alpedrinha a pensar no futuro da região, do planeta e nas futuras gerações.

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