O Centro de Ciência Viva da Floresta levou a efeito mais uma oficina destinada ao público em geral. O restauro de móveis antigos esteve a cargo de João Ribeiro e Miguel Domingues da Luso Restauro, especialistas no restauro em madeira.
O Centro de Ciência Viva da Floresta levou a efeito mais uma oficina destinada ao público em geral. O restauro de móveis antigos esteve a cargo de João Ribeiro e Miguel Domingues da Luso Restauro, especialistas no restauro em madeira.
Aos presentes foram apresentadas as principais técnicas de restauro em madeira, os materiais a aplicar, as ferramentas e utensílios usados nas diversas operações e as regras de higiene e segurança.
Referiram a importância do cumprimento de princípios básicos que devem ser escrupulosamente respeitados para uma correta preservação do património privado e público, são exemplo não alterar peças, nem acrescentar elementos, o conhecimento prévio das técnicas mais adequadas cada caso, todos os materiais e operações aplicadas devem ser reversíveis permitindo voltar ao estado original da peça intervencionada, e em caso de dúvida deve-se sempre pedir uma opinião especializada antes de intervir numa peça.
Cada operação de restauro deve ser tratada como um caso único e ter sempre presente que esta atividade é um trabalho de muita paciência.
Após a apresentação das noções básicas de restauro, iniciou-se a demonstração prática das técnicas de intervenção sob a supervisão dos formadores. Cada participante nesta oficina trouxe uma peça pessoal sobre a qual interveio de acordo com as informações recebidas.
À partida ficou bem presente a importância dos conhecimentos teóricos e tecnológicos necessários nesta área de intervenção sobre o património e os erros irreversíveis que tantas vezes se cometem por falta de informação correta que deveria estar mais difundida junto do publico em geral. Esta oficina foi muito participada com inscrições esgotadas desde muito cedo por isso logo que o calendário o permita iremos repetir a atividade. Como nota final fica o conselho “vale mais não mexer do que mexer mal”.
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