O presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) considera que quem pratica uma fraude tem “maior probabilidade de ser bem tratado” do que quem comete “um crime de rua”.
O presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) considera que quem pratica uma fraude tem “maior probabilidade de ser bem tratado” do que quem comete “um crime de rua”.
Segundo Carlos Pimenta, "grande parte da fraude é cometida por pessoas de elevado estatuto social" (crimes de colarinho branco) e “as razões para essa diferença de tratamento são imensas”, sendo "uma consequência de se viver numa sociedade dirigida e organizada pelos ricos e para os ricos”.
“O centro do poder está na riqueza e não nos votos, particularmente quando temos um Estado-mercado, um Estado que se comporta como o mercado e que se subordina a este”, adiantou o especialista à agência Lusa.
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