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Incêndios: Prejuízos de sete milhões de euros em Proença-a-Nova

A Câmara de Proença-a-Nova estima que os prejuízos causados pelo incêndio que deflagrou no dia 13 no concelho ultrapassem os sete milhões de euros, entre danos florestais, ambientais e agrícolas, bem como infraestruturas e recursos hídricos.

  • Economia
  • Publicado: 2020-09-22 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Em comunicado, o Município explica que o valor ainda é provisório e que os técnicos da autarquia se mantêm no terreno a proceder ao levantamento de todos os estragos causados pelo fogo que depois alastrou a Oleiros e Castelo Branco e que demorou vários dias a ser extinto.

Citado na nota de imprensa, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, salienta que já reivindicou junto do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a necessidade de o Governo, através do Ministério da Agricultura, abrir um aviso específico de apoio para os pequenos agricultores, que perderam uma importante fonte de rendimento.

Salientando a extrema violência do incêndio que terá destruído 16 mil hectares, João Lobo também defende a urgência de se tomarem medidas que ajudem "a resolver um problema estrutural que se criou e tem vindo a agravar nas últimas oito décadas".

"Não podemos voltar com as mesmas soluções e esperar resultados diferentes. Temos de ter soluções diferentes", aponta o autarca, citado na nota de imprensa.

Segundo defende, é necessário definir uma gestão profissionalizada da floresta: "As políticas públicas só se exercem em terreno público. Não defendo que nacionalizemos os territórios, pois os privados continuarão a ser proprietários, mas vão ter que perder a capacidade de gestão quando não contribuem para uma floresta ordenada e segura".

O autarca afirma, igualmente, que "só a existência de áreas limpas e geridas pode refrear o avanço das chamas em situações como as que se viveram neste incêndio", pelo que aguarda com "expectativa" a implementação de algumas medidas recentemente aprovadas sobre esta matéria, nomeadamente as áreas de gestão de integração da paisagem, de que Proença-a-Nova faz parte do projeto-piloto, ou o arrendamento forçado quando os proprietários não limpam e não gerem os seus terrenos dentro das áreas que tiverem planos de gestão eficazes.

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