Na procura por uma maior qualidade de vida, quer por segurança, tranquilidade, menos trânsito ou até mesmo menor nível de poluição, muitas pessoas estão a mudar-se para o interior de Portugal. De entre os distritos portugueses, a região mais procurada é a de Castelo Branco, a qual, por receber a maioria dos imigrantes, aumentou a sua população em 11,9%.
Na procura por uma maior qualidade de vida, quer por segurança, tranquilidade, menos trânsito ou até mesmo menor nível de poluição, muitas pessoas estão a mudar-se para o interior de Portugal. De entre os distritos portugueses, a região mais procurada é a de Castelo Branco, a qual, por receber a maioria dos imigrantes, aumentou a sua população em 11,9%.
Hoje em dia, a cidade mantém preservada grande parte da arquitetura medieval e de igrejas e casas quinhentistas. Também recebeu da Coroa, por volta do século XVI, o título de vila notável e a construção do magnífico Edifício do Paço Episcopal (um dos pontos turísticos mais lindos da cidade). Possuindo também espaços urbanos, a cidade consegue aconchegar ambos os mundos – moderno e histórico – de uma forma bastante harmoniosa e agradável para se viver.
Numa pesquisa feita em 2018 pelo Imovirtual, fundamentada por um questionário qualitativo (com classificação de 1 a 5), onde os utilizadores avaliaram os distritos portugueses pelas suas características de segurança, limpeza, transportes públicos, escolas, espaços de saúde, etc., Castelo Branco recebeu uma nota de 3.77. Isto significa que, de entre os 18 distritos de Portugal, a capital da Beira Baixa se encontra nos 10 melhores para se viver, estando melhor posicionada, por exemplo, comparativamente às cidades de Aveiro, Setúbal e Santarém.
Ao considerarem-se apenas questões relativas à qualidade de vida, um estudo realizado pela Associação de Defesa do Consumidor (DECO) apontou que Castelo Branco é considerada a segunda melhor cidade de Portugal continental, apenas atrás de Viseu. Estes resultados não foram uma surpresa para a maioria dos representantes políticos locais, uma vez que tinham sido feitos diversos investimentos na cidade nos últimos anos.
Tais dados são tangíveis e aprovados não apenas pelos portugueses, mas pelos estrangeiros que estão cada vez mais a mudar-se para Castelo Branco, com o intuito de comprarem uma casa para viver e usufruírem a sua reforma por ali. Sendo a cidade do interior com maior número de imigrantes, no ano de 2017, os ingleses alcançaram a posição de maior comunidade estrangeira da região do concelho do Fundão.
Na opinião do presidente da câmara albicastrense, Luís Correia, o esforço que a cidade tem feito em diversos setores, mas principalmente no do turismo já está a dar frutos, e "é sempre positivo quando verificamos a notoriedade da marca Castelo Branco a nível internacional e nacional". O presidente lista ainda os diversos eventos que comprovam a melhoria singular de Castelo Branco, como “em termos desportivos tivemos o rali pontuável para o campeonato nacional, o festival aéreo, provas de atletismo, e de ciclismo; em termos sociais e culturais destaca-se a inauguração de uma nova exposição no Centro de Cultura Contemporânea".
Sem dúvida a classificação de Castelo Branco só tende a subir nos próximos anos, não sendo surpresa se continuar na mira de diversos estrangeiros, principalmente brasileiros e ingleses.
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