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Legislativas2019: Aliança defende seguros de saúde para todos e fim das portagens nas ex-SCUT

O presidente do partido Aliança deu hoje destaque à área social numa visita a diversas instituições de solidariedade social em Vila de Rei, Distrito de Castelo Branco, tendo defendido "seguros de saúde para todos" e o "fim das portagens" nas ex-SCUT.

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  • Publicado: 2019-09-13 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco/Lusa

O presidente do partido Aliança deu hoje destaque à área social numa visita a diversas instituições de solidariedade social em Vila de Rei, Distrito de Castelo Branco, tendo defendido "seguros de saúde para todos" e o "fim das portagens" nas ex-SCUT.

"Numa altura em que se admitem tempos com uma forte presença de setores mais à esquerda no próximo parlamento, desta vez, depois de visitas temáticas sobre incêndios, área florestal e área económica, quis sublinhar a tónica social neste distrito e chamar a atenção para o trabalho que estas instituições fazem", disse à Lusa Pedro Santana Lopes no final de uma visita a uma Fundação que acolhe 52 cidadãos portadores de deficiência em lar e em Centro de Atividades Ocupacionais, e ao Centro Geriátrico de Vila de Rei, instituição também lotada e que acolhe 60 idosos em permanência.

O presidente do partido defendeu "seguros de saúde para todos", num Serviço Nacional de Saúde (SNS) que a Aliança quer que seja "requalificado e eficiente, assente na liberdade de escolha para todos os portugueses, seja através da generalização dos seguros de saúde, seja através da abertura da ADSE", de modo a que o SNS "possa ser também pago pelos seguros de saúde, ou, quando não têm SNS, poderem ir aos privados".

Para Santana Lopes, "os que já pagam impostos depois podem deduzir na sua declaração fiscal, os que não pagam tem de ser o Estado a providenciar" [o pagamento do prémio de seguro], numa generalização [de seguros] que contribua para o financiamento do SNS, usufruindo da partilha do risco e proporcionando a liberdade de escolha dos cidadãos.

O SNS deveria então afirmar-se como "um sistema onde coabitem públicos, privados e terceiro setor, que aumentem a oferta e contribuam para a sua qualidade, sem listas de espera, sem adiamentos de cirurgias e serviços fechados", como já tinha sido anunciado no congresso fundador do partido.

"A Aliança é liberal na economia mas entendemos que o Estado rem de ter uma forte presença nos setores sociais" afirmou Santana Lopes, dando como exemplos o setor da "cultura, educação e saúde".

O presidente do partido Aliança defendeu ainda a "isenção de portagens nas ex-SCUT" para residentes e empresas do interior como uma "questão de justiça mínima", tendo lembrado as "fortíssimas reduções" nos passes sociais de quem habita nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Entre as medidas do partido para a próxima legislatura, Santana Lopes falou ainda da "descentralização, desconcentração e deslocalização efetiva de serviços do Estado para territórios de baixa densidade", da "implementação de planos de revitalização e modernização da ferrovia" e da "reflorestação do território", tendo criticado o fato de "não estar ainda no terreno um grande plano nacional de reflorestação".

O líder da Aliança destacou ainda à Lusa a "obra de grande alcance social" desenvolvida em Vila de Rei pela provedora da Misericórdia local, a ex-presidente da autarquia Irene Barata, de quem ouviu algumas queixas por falta de apoios à institucionalização de cidadãos portadores de deficiência, num município com cerca de quatro mil habitantes e que tem na Misericórdia local a principal fonte de emprego, com 250 funcionários a seu cargo nas valências de creche, jardim de infância, unidade de cuidados continuados, três lares, residências assistidas e apoio domiciliário, entre outros.

"As pessoas têm de olhar muito bem para os programas dos partidos e ver o que cada um defende a sério", afirmou Santana Lopes, para quem a Aliança quer "ser a voz dos que não têm voz no parlamento".

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