PT eleva para 1400 a previsão de empregos a criar com investimento na Covilhã

A Portugal Telecom (PT) elevou hoje para 1400 a previsão de postos de trabalho que deverão ser criados com a abertura de centros de dados e gestão de redes na Covilhã, anunciou o presidente, Zeinal Bava.

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  • Publicado: 2011-10-21 17:56
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Portugal Telecom (PT) elevou hoje para 1400 a previsão de postos de trabalho que deverão ser criados com a abertura de centros de dados e gestão de redes na Covilhã, anunciou o presidente, Zeinal Bava.

Aquele responsável falava durante a cerimónia que assinalou o arranque das obras do empreendimento e que contou com a presença do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e do ministro da Economia.

O número de postos de trabalho previstos aumentou, dado que para além de um centro de dados já anunciado a PT revelou hoje que "vai também criar na Covilhã um centro de gestão de redes de nova geração", sublinhou.

De acordo com Zeinal Bava, o processo de recrutamento para todo o empreendimento "já foi iniciado e em apenas três meses foram analisadas mais de 300 candidaturas".

O projeto global vai criar 400 postos de trabalho diretos e mil indiretos, com elevado grau de especialização e em ligação com a Universidade da Beira Interior (UBI).

O primeiro módulo de armazenamento de dados deverá começar a laborar em 2012 seguindo-se novas fases até 2013, altura em que deverá estar concretizado um investimento total de 90 milhões de euros.

O presidente executivo da PT comparou o centro de dados a uma "caixa-forte" para armazenar "o tsunami de informação digital" criado por empresas em todo o mundo e que precisam de ser albergados em centros de dados.

A PT tem atualmente sete centros de dados em Portugal, instalados em Lisboa, no Porto, Açores e Madeira.

O investimento da Covilhã tem a ambição de servir de exemplo ambiental e "vai permitir reduzir fatura de eletricidade".

A Covilhã fez parte de "um lote de 26 localidades" analisadas para instalação do investimento e a escolha obedeceu a um estudo de parâmetros, "tais como, condições meteorológicas, níveis elevados de segurança sísmica, impacto social, económico, ambiental e acessibilidades", destacou Zeinal Bava.

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