No arranque do ano letivo da Universidade da Beira Interior secretário de Estado espera que reivindicações dos reitores possam ser atendidas

O secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró, disse esperar que algumas reivindicações do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) para 2012 possam ser atendidas, apesar dos cortes orçamentais previstos no setor.

O governante falava à margem da cerimónia oficial de arranque do ano letivo da Universidade da Beira Interior, na Covilhã.

  • Educação
  • Publicado: 2011-10-11 06:22
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró, disse esperar que algumas reivindicações do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) para 2012 possam ser atendidas, apesar dos cortes orçamentais previstos no setor.

O governante falava à margem da cerimónia oficial de arranque do ano letivo da Universidade da Beira Interior, na Covilhã.

Segundo referiu, "as circunstâncias orçamentais também são adversas para o Ensino Superior", mas João Queiró tem "esperança" em conseguir "acautelar questões de pormenor que o CRUP levantou com muita ênfase em comunicado".

O CRUP conta com um corte de 8,46 por cento nas dotações do Orçamento de Estado (OE) para 2012 e pede por isso que as universidades não sejam ainda mais penalizadas "com cativações de receitas próprias ou reservas de risco".

O pedido foi feito em comunicado, a 13 de setembro, onde reclama também "a utilização de saldos [de cada instituição] para fazer face a despesas específicas".

João Queiró recusou-se a falar dos pontos em específico, dizendo que prefere "falar das coisas só depois de concretizadas: o CRUP será dos primeiros a perceber se se conseguir alguma coisa em sede de OE".

As próximas semanas serão decisivas e o secretário de Estado do Ensino Superior espera que "alguma coisa se consiga acautelar".

"Isto é uma luta permanente do CRUP que eu compreendo e em muitos aspetos acompanho", afirmou.

Questionado pelos jornalistas sobre o risco de o Ensino Superior perder qualidade com sucessivos cortes orçamentais, o governante referiu que "a qualidade das instituições está em larga medida entregue a elas próprias pela autonomia".

Espera, por isso, que "nada do que é essencial se perca".

PUB

PUB

PUB

PUB