Um conjunto de 28 das 160 peças da coleção de arte contemporânea da Portugal Telecom (PT) vai estar em exposição no Fundão de 01 de outubro até final do ano, anunciou hoje o administrador-delegado da Fundação PT, Óscar Vieira.
Um conjunto de 28 das 160 peças da coleção de arte contemporânea da Portugal Telecom (PT) vai estar em exposição no Fundão de 01 de outubro até final do ano, anunciou hoje o administrador-delegado da Fundação PT, Óscar Vieira.
A exposição vai incidir sobre a arte fotográfica e incluir outras disciplinas como a pintura.
Entre os 20 autores representados, estará Paula Rego, com a tela “Duas meninas, um cavalo e a mão fatal”, de 1986.
Jorge Molder, Alberto Carneiro ou Eduardo Batarda são outros dos autores cujos trabalhos vão estar em exposição na sala da Moagem, com possibilidade de visitas guiadas a dois euros, com explicação de cada peça.
Segundo Óscar Vieira, a iniciativa integra-se na política de itinerância da Fundação PT, “para levar a diferentes regiões obras representativas da riqueza da arte contemporânea nacional”.
Esta será a sétima exposição, depois de Abrantes, Alcochete, Aveiro, Évora, Ponta Delgada e Vila do Conde.
No entanto, há seis obras que a Fundação PT leva pela primeira vez para exposição no exterior.
Tratam-se de trabalhos de Eva Mota, Sara Anahory e Pedro Tudela.
O facto de o presidente da Câmara do Fundão, Manuel Frexes, ter sido quadro da empresa de telecomunicações, facilitou o encontro entre a autarquia e a Fundação PT, confessou Paulo Fernandes, vice-presidente da autarquia.
No entanto, o autarca espera que a exposição “seja apenas a primeira” de outras iniciativas a desenvolver em parceria.
A exposição de arte contemporânea da Fundação PT assinala o 5.º aniversário do espaço cultural da Moagem, construído a partir da recuperação da antiga moagem da cidade, e está orçada em cerca de 6.000 euros – comparticipada em 4.000 pelo programa de dinamização do Centro Histórico do Fundão.
Segundo Óscar Vieira e Paulo Fernandes, trata-se de um “valor sensato” para a “oportunidade histórica” que a região terá de contemplar algumas obras da arte contemporânea nacional.
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