Orquestra Típica Albicastrense já conta com 60 anos

Há 60 anos, Eugénia Lima, acordeonista, avançou com o projeto da criação da Orquestra Típica Albicastrense (OTA). Na altura, a cidade apresentava esta lacuna de falta de grupos musicais deste género, portanto Eugénia começou por pedir apoios.

  • Cultura
  • Publicado: 2016-07-18 07:39
  • Por: Patrícia Calado

Há 60 anos, Eugénia Lima, acordeonista, avançou com o projeto da criação da Orquestra Típica Albicastrense (OTA). Na altura, a cidade apresentava esta lacuna de falta de grupos musicais deste género, portanto Eugénia começou por pedir apoios.

“Dirigiu uma carta ao Centro Artístico Albicastrense (CAA) para apoios para a criação da OTA. O CAA deliberou prestar todo o auxílio”, contou o maestro Carlos Salvado, presidente da direção.

A primeira apresentação da Orquestra Típica Albicastrense está datada a 24 de fevereiro de 1957 no Cine-Teatro Avenida. Na altura, este grupo foi visto com bons olhos pela população e, desde então, a OTA foi ganhando mais prestígio.

Passaram 60 anos desde que Castelo Branco viu a Orquestra Típica Albicastrense nascer. É agora o ex-líbris da Beira Baixa e, por isso, o grupo quis festejar os 60 anos em grande com um conjunto de iniciativas.

As comemorações iniciaram-se na sexta-feira, no anfiteatro da Praça Académica, junto ao Museu Cargaleiro, com as atuações da OrqFolk e com os Sintonizados. No sábado, no mesmo local, esteve presente a Orquestra Típica de Ourém, que contou com mais de uma centena de músicos em palco.

Foi no sábado que Carlos Salvado, perante o auditório cheio, recordou os bons momentos vividos pela Orquestra Típica Albicastrense, desde os prémios e as medalhas importantíssimas já adquiridas até às atuações nos principais palcos nacionais.

“A Orquestra Típica Albicastrense é o cartão-de-visita da região, torna cada vez mais conhecida a música desta zona e leva o bom nome da cidade para fora”, acrescentou.

Carlos Salvado afirmou ainda que o grupo é constituído por seis dezenas de elementos, porém, por lá, já passaram mais de uma centena de pessoas. São estas 60 pessoas que continuam, nos dias de hoje, a enriquecer a cultura musical albicastrense.

Neste ano em que completam seis décadas de existência, as comemorações não ficaram por aqui. Nos próximos meses estão agendadas mais iniciativas, nomeadamente em novembro, dia 12, um concerto que vai assinalar os 25 anos de carreira do maestro Carlos Salvado, e no dia 24 de fevereiro, no Cine-Teatro Avenida, o concerto que vai encerrar as comemorações. Precisamente no dia e no local onde a OTA se estreou ao público. Para este concerto, vão ser entregues medalhas aos elementos com mais de 25 anos de casa bem como a apresentação dos novos fatos dos elementos masculinos. 

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