O Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, teve lotação esgotada na noite de sábado passado para a estreia de “Canções do Cante”, um concerto surpreendente onde a música filarmónica se uniu ao cante alentejano.
O Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, teve lotação esgotada na noite de sábado passado para a estreia de “Canções do Cante”, um concerto surpreendente onde a música filarmónica se uniu ao cante alentejano.
Numa noite memorável, encontraram-se no mesmo palco a Filarmónica Idanhense e as vozes de Janita Salomé, Vitorino Salomé e dos Cantadores do Redondo, com participação especial das inconfundíveis Adufeiras de Idanha-a-Nova.
A perfeita sintonia entre duas distinções da UNESCO, o Cante Alentejano (Património Imaterial da Humanidade) e Idanha-a-Nova (Cidade Criativa no âmbito da Música) ofereceu ao público um concerto arrebatador.
As sonoridades, embora tradicionais, apresentaram-se com rasgos de criatividade e arranjos arrojados, com o espetáculo construído pela Filarmónica Idanhense a explorar novos conceitos musicais para o cancioneiro tradicional alentejano.
A ousadia, recebida com muitos aplausos, deu novos contornos a canções como “Os Mortos dos Retratos”, “Passarada”, “Mulatinhas” ou a indispensável “Menina Estás à Janela”.
Esta é a 11ª produção do projeto “Canções…”, um projeto pioneiro em Portugal no âmbito da música filarmónica, que, iniciado em 2011 pela Filarmónica Idanhense, é dedicado única e exclusivamente à música portuguesa, aos seus autores, cantores e múltiplas formas de execução.
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