Região Vinícola da Beira Interior disputa o prémio transfronteiriço “ Arribes 2011” para os vinhos produzidos na península ibérica

Cerca de 350 vinhos produzidos em toda a península ibérica apresentaram-se a concurso para disputarem o prémio “Arribes 2011”, um certame transfronteiriço que decorre na região do Douro Internacional.

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  • Publicado: 2011-08-04 19:14
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Cerca de 350 vinhos produzidos em toda a península ibérica apresentaram-se a concurso para disputarem o prémio “Arribes 2011”, um certame transfronteiriço que decorre na região do Douro Internacional.

“Estamos perante um projeto transfronteiriço que paulatinamente vai procurando novas oportunidades para os produtores vitivinícolas das Arribas do Douro”, disse à Lusa José Luís Pascual, presidente da Associação Vindouro/Vinduero, a promotora da iniciativa.

Do total dos vinhos a concurso, mais de uma centena são portugueses provenientes de regiões vitivinícolas tão distintas como o Minho, Bairrada, Dão, Alentejo, Setúbal, Beira Interior ou Trás-os-Montes.

No entanto, a maior representação nacional no certame ibérico é assegurada por vinhos produzidos na Região Demarcada do Douro.

“Os produtores de vinho portugueses procuram o mercado espanhol para aumentarem as suas exportações estando presentes em várias organizações vitivinícolas como a Associação Vindouro/Vinduero, Rota Internacional do Vinho ou o Salão Internacional do Vinho, instituições fronteiriças que estão na origem do prémio Arribes 2011”, acrescentou Pascual.

O júri do concurso é composto por 15 personalidades ligadas ao sector vitivinícola oriundas de países como Espanha, Portugal, Alemanha e Estados Unidos da América.

Só a Rota Internacional do Vinho agrega cerca de 70 parceiros portugueses e espanhóis oriundos de sectores que vão desde a restauração, produtos endógenos, produção de vinho e azeite ou turismo em espaço rural e meio ambiente.

“A organização faz a ligação entre municípios raianos conseguindo mesmo posicionar a região transfronteiriça do Douro, num destino turismo de excelência para os apreciadores do enoturismo”, rematou José Luís Pascual.

Os dois países ibéricos “unidos” são capazes de organizar rotas turísticas que projetem a região transfronteiriça para os mercados internacionais, já que os produtos ali produzidos começam a ser conhecidos e procurados pelos mercados externos.

“Temos que colocar no panorama internacional a conjugação de esforços entre a região de fronteira. Não se pode ter uma atitude isolada, tudo porque os mercados externos são mais difíceis de conquistar”, sintetizou o responsável.

Para os apreciadores de bons vinhos, “as iniciativas promovidas pelos três organismos, ibéricos associados entre si, são encaradas como uma forma de “potenciar o enoturismo” numa região com história e potencial ambiental.

A gala da entrega dos prémios “Arribes 2011” está agendada para o próximo outono.

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