O ministro da Economia e do Emprego vai hoje pela primeira vez ao Parlamento para uma audição parlamentar, um dia depois da entrada em vigor do aumento dos transportes públicos que nalguns casos são superiores a 20 por cento.
O ministro da Economia e do Emprego vai hoje pela primeira vez ao Parlamento para uma audição parlamentar, um dia depois da entrada em vigor do aumento dos transportes públicos que nalguns casos são superiores a 20 por cento.
A Comissão de Economia e Obras Públicas vai proceder à audição do ministro da Economia e do Emprego, acumulando uma das audições regimentais obrigatórias com os requerimentos apresentados pelo PCP e pelo BE, e aprovados em Comissão.
O PCP, que na quinta-feira, durante o debate parlamentar sobre alterações à legislação laboral, criticou a ausência do ministro da Economia e do Emprego, requer a presença de Álvaro Santos Pereira para uma audição sobre o desenvolvimento das medidas programáticas e ainda questões como a situação das micro, pequenas e médias empresas.
O partido comunista quer ainda questionar o ministro sobre os processos de privatização de um conjunto de empresas assim como a eliminação das golden shares na PT, EDP e Galp.
No conjunto de questões do PCP está ainda a subida dos preços de bens e serviços como transportes, energias, bens agro-alimentares, decorrentes da alteração de tarifas ou subida no IVA e IEC.
Já o Bloco de Esquerda reclama a presença do ministro para prestar esclarecimentos aos deputados sobre o futuro dos transportes coletivos e do passe social.
No requerimento apresentado, o BE contesta o aumento dos transportes considerando que a medida em causa “terá fortes impactos nas famílias mais pobres, deslocadas e com menores recursos, remetendo, uma vez mais, para os mais pobres, todo o esforço do ajustamento orçamental”.
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