Castelo Branco: Naturtejo cria selo de qualidade para geoprodutos

O Geopark Naturtejo da Meseta Meridional está a preparar um caderno de encargos para ligar os produtos de qualidade regionais a geomonumentos do território e acoplar-lhes uma certificação.

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  • Publicado: 2011-07-30 21:54
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Geopark Naturtejo da Meseta Meridional está a preparar um caderno de encargos para ligar os produtos de qualidade regionais a geomonumentos do território e acoplar-lhes uma certificação.

O ‘geoazeite’, o ‘geovinho’ e a ‘geocarne’ são, para já, os produtos em lançamento neste geoparque que engloba os concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Portalegre, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

“A ideia é que os produtos que temos no território, e que já estão qualificados ou por denominação de origem protegida, ou produzidos como biológicos ou outros processos de valorização, possam beneficiar de um processo de qualificação integrados na estratégia de Geopark”, disse à agência Lusa o presidente da Naturtejo.

Armindo Jacinto adianta ainda que o objetivo é, posteriormente, vender os geoprodutos na Rede Europeia e Mundial de Geoparques.

“A campina de Idanha-a-Nova tem uma relação muito forte com a falha do Ponsul, um dos geomonumentos do Geopark, que irá identificar a geocarne, neste caso produzida pela empresa Montes da Raia”, explicou.

O azeite do Ladoeiro levará também o rótulo, estando associado ao Parque Iconológico de Penha Garcia, e o primeiro vinho engarrafado da Idanha-a-Nova, na freguesia de S. Miguel d’ Acha, o Súbito, será associado ao geomonumento de Monsanto.

“Para chegar a geoproduto tem que estar integrado no território. Depois, há um caderno de encargos que tem a ver com a sustentabilidade ambiental, com um conjunto de princípios da carta europeia de geoparques e da carta global de geoparques, que todos têm que aceitar e cumprir. A partir daí cria-se um compromisso entre o Geopark e a promoção enquanto geoproduto”, explicou Armindo Jacinto.

O presidente da Naturtejo avançou ainda que esta é também uma forma de os consumidores terem uma atitude proactiva e ajudarem a economia e o desenvolvimento sustentável da região.

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