Comboios elétricos passam a circular entre Castelo Branco e Covilhã a partir deste domingo - CP

Os comboios elétricos passam a circular entre Castelo Branco e Covilhã a partir deste domingo, disse à agência Lusa fonte da CP.

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  • Publicado: 2011-07-30 21:51
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

Os comboios elétricos passam a circular entre Castelo Branco e Covilhã a partir deste domingo, disse à agência Lusa fonte da CP.

A REFER procedeu durante a semana passada aos testes finais da eletrificação da linha e a melhoria vai poupar 20 minutos que eram gastos no transbordo ou na mudança de locomotiva elétrica para diesel e vice-versa na estação de Castelo Branco, acrescentou a mesma fonte.

A CP anunciou em março que estava a estudar “um novo modelo de exploração” da Linha da Beira Baixa, na sequência da eletrificação, mas, para já, os serviços “mantêm-se como estão”, informou hoje o departamento de comunicação da empresa.

A CP faz três viagens diárias de ida e volta por Intercidades entre a Covilhã e Lisboa, para além de ter outras circulações regionais diárias responsáveis pela ligação entre várias estações e apeadeiros da região.

Em todas as circulações, “a tração diesel será substituída por tração elétrica”, sublinhou.

De acordo com a CP, as taxas médias de ocupação em 2010 na Linha da Beira Baixa foram de “cerca de 40 por cento para os serviços Intercidades e dez por cento para os serviços regionais”.

O total de viagens na linha “foi da ordem das 590 mil, sendo cerca de 53 por cento destas viagens em serviço regional”.

Por definir continua o destino do último troço da Linha da Beira Baixa entre a Covilhã e a Guarda, encerrado desde fevereiro de 2009 para renovação da via com 120 anos de idade - sendo o transporte assegurado desde então por um autocarro.

Após investir na renovação de pontes, túneis e dez quilómetros de linha, a REFER admitiu à Lusa aguardar agora por verbas para concluir as obras.

Questionada sobre o ponto de situação dos trabalhos, fonte da empresa referiu que ainda não há obra nova e que a mesma depende “das decisões do governo sobre o plano de investimentos”.

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