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Castelo Branco: Centro de Biotecnologia de Plantas custou 3M€

O Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior, inaugurado esta 6ª-feira em Castelo Branco, num investimento de três milhões de euros, visa o desenvolvimento do conhecimento ligado à biotecnologia de plantas e a sua aplicação na atividade económica.

  • Educação
  • Publicado: 2015-09-11 15:09
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior, inaugurado esta 6ª-feira em Castelo Branco, num investimento de três milhões de euros, visa o desenvolvimento do conhecimento ligado à biotecnologia de plantas e a sua aplicação na atividade económica.

"Trata-se de uma aposta na investigação aplicada, claramente orientada para o tecido empresarial. O objetivo é criar conhecimento, desenvolvimento económico e atribuir valor económico a esse conhecimento", explicou o presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Carlos Maia.

Este responsável, que falava durante a sessão de inauguração, adiantou ainda que, a partir de agora, "o IPCB tem condições de excelência para a prática da investigação".

O Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior, instalado nas antigas instalações da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, inclui ainda um campo experimental no Parque Industrial da Gardunha, no concelho do Fundão, sendo que o investimento rondou os três milhões de euros.

Foi criado ao abrigo de um protocolo celebrado em janeiro de 2014 entre o IPCB, Câmara do Fundão e Universidade da Beira Interior (UBI).

Tem ainda como parceiros o Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universidade de Campinas (Brasil) e o Biocant Park - Centro de Inovação em Biotecnologia de Cantanhede, responsável pela investigação de ponta nesta área.

"Este projeto é um excelente exemplo do que deve ser a relação entre as várias instituições das nossas regiões. Temos todos a ganhar se houver uma conjugação de esforços e foi isso que aconteceu", sublinhou Carlos Maia.

Por seu turno, o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, disse que este foi um projeto "muito difícil e exigente".

"O conhecimento é uma área universal. Este não foi um projeto fácil, foi muito exigente e complexo. Se não houvesse uma visão partilhada seria impossível estarmos aqui hoje. O mais fácil está feito. O que aí vem é o maior desafio", afirmou o autarca.

Presente na inauguração do Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior esteve também o secretário de Estado do Ensino Superior.

José Ferreira Gomes sublinhou que o sucesso do IPCB "depende do sucesso de iniciativas deste tipo".

O governante realçou ainda a necessidade que as instituições de ensino superior têm de se aproximar das suas regiões e de demonstrarem "o potencial enorme que têm para o desenvolvimento das suas regiões".

"Temos hoje em Portugal uma dimensão do sistema científico e tecnológico nacional que está em condições de servir as grandes empresas", adiantou.

Este responsável disse ainda que as instituições de ensino superior têm que "dar o salto" e contribuir para centros de desenvolvimento e transferência de tecnologia e para o desenvolvimento regional, fazendo consultoria e dando apoio a empresas, municípios e entidades da região onde estão inseridas.

"Se não conseguirem dar esse salto, que não é fácil, o futuro do ensino superior, como grande promotor do desenvolvimento educativo e científico, está em risco", concluiu.

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