Castelo Branco: Centro Infantil Adriano Godinho encerra por falta de crianças

A Misericórdia de Castelo Branco vai encerrar um dos quatro centros infantis que possui na cidade, por falta de crianças, anunciou esta 6ª-feira o provedor da instituição.

  • Educação
  • Publicado: 2015-07-31 19:17
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Misericórdia de Castelo Branco vai encerrar um dos quatro centros infantis que possui na cidade, por falta de crianças, anunciou esta 6ª-feira o provedor da instituição.

"A razão para o encerramento é simples: há falta de crianças", afirmou o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, José Alves.

Segundo este responsável, o caso já se "arrasta há quatro ou cinco anos, mas agora, tomou proporções nunca antes vistas".

Em comunicado, a instituição explica que a mesa administrativa "deliberou o encerramento do Centro Infantil Adriano Godinho, depois de uma análise profunda e ponderada sobre esta mesma resolução".

O encerramento "prende-se sobretudo com a falta de renovações e de novas inscrições de crianças no referido centro, isto é, na sua totalidade o número de crianças não chega às três dezenas".

O Centro Infantil Adriano Godinho, um dos quatro que a Misericórdia de Castelo Branco tem em funcionamento na cidade, situa-se numa zona onde "habitam poucos casais jovens" e onde, por isso e pela "baixa natalidade" registada no país, há poucas crianças, acrescenta o comunicado.

"Atingiu-se um rácio colaboradores/crianças acima do previsto na legislação vigente, pois era necessário manter aquele quadro de pessoal face ao número de crianças".

A título de exemplo, a Misericórdia explica que teria de ser constituída uma única turma com crianças de três, quatro e cinco anos juntas, "o que pedagogicamente não é de todo aconselhável".

A instituição adianta ainda que os pais e encarregados de educação das crianças já foram informados da decisão.

"Tudo foi feito no sentido de mantermos o centro aberto, realizamos várias atividades e iniciativas, no sentido de sensibilizar os pais, de forma a que o número de inscrições fosse incrementado, infelizmente tal não aconteceu", conclui o comunicado.

Quanto às trabalhadoras do centro infantil, a Misericórdia sublinha que "está completamente assegurado o seu posto de trabalho, quer nos três centros infantis, quer noutras infraestruturas" da instituição, enquanto as crianças poderão ser transferidas para qualquer dos outros centros da cidade.

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